Museu de Arte de Mato Grosso exibe as exposições ‘Mãe Terra’ e ‘Alicergia’

Integrando a 10° Primavera dos Museus, o Museu de Arte de Mato Grosso (MAMT) abriga duas novas exposições, a primeira é ‘Mãe Terra’, da artista Tânia Pardo, e ‘Alicergia’, de MiHell, ficam em cartaz até o dia 29 outubro, com visitação livre para todos os públicos. Tânia explora os cenários naturais enquanto MiHell conduz os visitantes a um ambiente de fantasia.

No piso superior do MAMT, 18 telas literalmente pintadas com as mãos da artista Tânia Pardo compõem a exposição ‘Mãe Terra’. Paulista de Arco-Íris, Tânia reside em Mato Grosso há anos, e foi aqui que a artista trocou os pincéis pelos dedos para realizar suas pinturas.

Obras estão expostas no Museu de Arte de Mato Grosso. Foto: Reprodução
“Tânia atingiu grande maturidade em seu trabalho. Hoje, executa suas obras de corpo e alma, de forma solta, totalmente livre das amarras convencionais da tradição acadêmica da pintura. Com as mãos e o auxílio de pincéis de borracha, consegue atingir efeitos visuais incríveis em seus trabalhos”, adianta o Prof. Dr. Laudenir Antonio Gonçalves, crítico de Arte e curador da exposição.

Autointitulada ‘artista da flora’, Tânia retrata de maneira impressionista uma natureza abundante, rica em cores e formas, inspirada nos biomas do Centro-Oeste do Brasil. Para a exposição, suas obras inéditas receberam títulos característicos a adjetivos maternos como ‘Ternura’, ‘Resiliência’, ‘Surpreendente’, ‘Soberana’.

Alicergia

No piso térreo do MAMT, antecipando a vivência com os temas da exposição de Tânia, Michel Pereira, que assina parte de seu trabalho conceitual como MiHell, conduz o visitante a uma experiência quase onírica. Um momento que ele mesmo traduz como lisérgico.

MiHell mostra o fantástico mundo de Alice. Foto: Reprodução
Em 20 obras inéditas, estão universos surreais que trazem mundos fantásticos, elementos em miniaturas e obras bastante detalhadas. “Gosto de ir desenhando sem planejar muito, freehand mesmo, imaginando cada próximo detalhe durante a produção. Essa exposição deixará o visitante reflexivo pela ilusão dos efeitos em computação gráfica que preparamos”, antecipa MiHell. Os famosos “elementos surpresa”, muito presentes no trabalho do artista, pipocam por entre as telas e garantem uma divertida exploração dos cenários.

A personagem de Lewis Carroll, Alice, também norteia a fantasia de algumas obras e inspira o trocadilho que MiHell idealizou para dar nome à exposição que conta ainda com efeitos sonoros e projeções. “São detalhes que acentuam o clima hipnótico. É uma exposição sensorial, pensada para mexer com o emocional, de várias formas. É para parar e observar com cuidado”, provoca MiHell.

Ambas as exposições podem ser visitadas de terça-feira a sábado, das 9h às 17h. O Museu de Arte de Mato Grosso é administrado via contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Cultura (SES-MT), por meio da Associação Casa de Guimarães. A entrada é franca.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Maior taxa de alfabetização da Região Norte é de Rondônia, aponta IBGE 

Apesar de se destacar na taxa de alfabetização, Rondônia ainda possui disparidades de raça e idade.

Leia também

Publicidade