7 clubes astronômicos na Amazônia Legal para conhecer o Universo

Conhecida por ser a ciência mais antiga descoberta pelo homem, a astronomia possui um papel importante para entender o que está presente fora da Terra. 

Conhecida por ser a ciência mais antiga descoberta pelo homem, a astronomia possui um papel importante para entender o que está presente fora da Terra. Ver além das nuvens e estrelas, tem se tornado algo cada vez mais acessível e presente no cotidiano dos amantes de astronomia. Os instrumentos que antes eram destinados aos pesquisadores agora possuem versões mais acessível aos interessados nos segredos do Universo.

Os clubes astronômicos fazem parte dessa realidade, tendo como principal objetivo as observações a céu aberto e a disseminação da ciência astronômica.

Pensando nesse cenário, o Portal Amazônia separou alguns pontos de observações com telescópio a céu aberto da Região Norte. Confira:

Clube de Astronomia da Universidade Federal do Amazonas

O Clube de Astronomia da Universidade Federal do Amazonas (CAU-UFAM) é um projeto que existe desde 2016 e foi criado por estudantes com o objetivo de aproximar a ciência ao cotidiano do povo amazonense.

Além de debates científicos, são realizadas de forma gratuita observações ao céu toda terça-feira, das 18h30 às 20h. São colocados à disposição do público o telescópio para a observação de objetos celestes. A exposição é realizada no campus da UFAM, localizada na Avenida General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, Coroado I, Manaus.

Por ser um projeto de alcance social por meio da ciência, são realizados atendimentos agendados em escolas ou eventos, quando os estudantes da Universidade disponibilizam o telescópio de forma gratuita.

O clube participa ativamente de eventos na região, dentre eles a ‘Semana de Astronomia Indígena’, ‘Passo a Paço’, ‘Geek Museu’ e ‘Semana de Ciência e Tecnologia’. 

Foto: Reprodução/UFAM

Clube de Astronomia do Amapá Mirzam

Mirzam é conhecida como a estrela beta Canis Majoris, a segunda estrela mais brilhante da constelação do Cão Maior, em homenagem à estrela representada na bandeira do Estado do Amapá.

Fundado em 12 de fevereiro de 2013, o Clube de Astronomia do Amapá Mirzam surgiu a partir da união da equipe do Planetário Móvel do Amapá Maywaka do Museu Sacaca e um grupo formado de estudantes e professores do Colégio Santa Bartolomea Capitanio, com o objetivo de incentivar a divulgação científica.

Sendo realizadas visitas em escolas ou sessões de observação a céu aberto com telescópios em Macapá, o projeto é gratuito e busca a união de amantes da Astronomia no Amapá. 

Foto: Reprodução/ Mirzam

Clube de Astronomia e Ciências de Rondônia

Composto por mais de 18 membros, o Clube de Astronomia e Ciência de Rondônia (CAR) existe desde 2017, sendo um grupo de pesquisadores que buscam compartilhar o conhecimento científico. O projeto é coordenado pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) em parceria com outras instituições de ensino. O grupo oferece expedições científicas por todo Estado, realizando observações em escolas, praças públicas e divulgação científica por meio das redes sociais. Também ofertam exposição de fotos, meteoritos e fósseis.

A coordenação do projeto informa que atendem ao público infantil, autistas e pessoas com deficiência auditiva e visual, sendo necessário a realização de um pré agendamento. 

Por meio das redes sociais, o CAR divulga quais são os próximos encontros e eventos astronômicos, sendo disponibilizado o equipamento ao público, promovendo a ciência com linguagem acessível.
 

Foto: Reprodução/ UNIR

Clube de Astronomia do Pará

Criado por estudantes e professores, o Clube de Astronomia do Pará (CAP) existe desde 2013 e tem promovido a integração do Estado aos conhecimentos relacionados à astronomia. O projeto propõe debates, workshops e observações astronômicas.

De acordo com um dos idealizadores do projeto, Arthur Pereira: “o CAP acabou nascendo em decorrência de um outro projeto que realizei dentro da Universidade do Estado do Pará para a construção de telescópios e a partir daí começamos a realizar atividades e com essas atividades fomos aglutinando pessoas e por volta de 2013 começamos a interagir e trocar ideias”.

A proposta do projeto é o ‘Telescópio na Rua’. O CAP costuma se reunir aos sábados, das 18h às 21h, no Complexo Cultural Vila Container, na Avenida Governador Magalhães Barata, em Belém. A observação é gratuita. 

Foto: Reprodução/CAP

Clube de Astronomia e Ciência de Roraima

O Clube de Astronomia e Ciência de Roraima (CAC-RR) foi criado em 2016, por um grupo de amigos fãs de astronomia. Atualmente, o clube possui aproximadamente 100 colaboradores.

São realizados encontros mensais em pontos turísticos da capital Boa Vista e, de forma gratuita, são colocados telescópios a disposição do público. O grupo também tem o costume de fazer viagens à outros municípios do Estado.

Além das observações, o grupo também tem projetos de palestras para escolas municipais e oferece suporte ao grupo Desbravadores da Igreja Adventista, na conquista da insígnia de astronomia.

Foto: Reprodução/CAC

Sociedade de Astronomia do Maranhão (SAMA)

Um grupo de estudantes encantados com estudos astronômicos fundou a Sociedade de Astronomia do Maranhão (SAMA) em 1976. Com mais de 40 anos, o projeto busca disseminar o conhecimento científico de forma gratuita ao público maranhense.

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em parceria com a SAMA, desenvolveu uma pesquisa que culminou na descoberta da cratera de impacto Cabeça de Sapo, o maior astroblema (uma cicatriz deixada na superfície da Terra por uma cratera de impacto antiga) já descoberto no Estado.

Dentre as atividades mensais estão reuniões de estudos, a ‘Astronomia na praça’ – quando são colocados os telescópios nas principais praças para alcançar o maior público possível – , além de apresentações de vídeos ou filmes astronômicos. 

Foto: Reprodução/ UFMA

Clube de Astronomia Sophia Brahe da Universidade Federal do Tocantins

O Clube de Astronomia Sophia Brahe da Universidade Federal do Tocantins (UFT) foi aberto em outubro de 2016, por três professores do curso de Física, que promoviam eventos gratuitos com foco na observação do céu, exibição de documentários e rodas de conversas, para motivar o interesse em ciências na população tocantinense.

O projeto funcionava até 2019, com reuniões mensais, porém está fechado temporariamente. O Portal Amazônia está aguardando o retorno da administração local. 

Foto: Reprodução/ UFT

E aí? Conhece mais clubes ou iniciativas espalhadas pela Amazônia que promovam a observação do Universo e promoção da ciência?

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