Prêmio Netflix: visibilidade a produções brasileiras independentes

A Netflix lançou a segunda edição do Prêmio Netflix. A iniciativa existe desde 2013 e tem o objetivo de dar visibilidade a produções independentes e levar filmes brasileiros a uma audiência global. Entre os dez concorrentes, dois serão selecionados (um por voto popular e outro por escolha do júri) e licenciados mundialmente pela empresa. O painel de júris é formado por nomes do cenário cultural brasileiro, como atores, diretores e influenciadores. Os vencedores do Prêmio Netflix 2016 serão anunciados no dia 5 de outubro. A votação vao até 3 de outubro pelo site. O Portal Amazônia compilou todos os trailers, assista!

Califórnia (2015)
de Marina Person

A história se passa em 1984 e a personagem Estela (Clara Gallo) vive uma conturbada passagem pela adolescência. Entre as complexidades do sexo, dos amores e das amizades, a garota recebe a visita de seu tio Carlos (Caio Blat), que estava na Califórnia. Mas tudo desaba quando ela o vê magro, fraco e doente. Entre crises e descobertas, Estela irá encarar uma realidade que mudará, de vez, sua forma de ver o mundo.


Levante! (2015), de Susanna Lira e Barney Lankester-Owen

É uma obra filmada de forma colaborativa em cinco países, o documentário mostra diferentes histórias de grupos locais que utilizam a tecnologia para expressar as condições dos seus países para o mundo. Produzido com celulares, drones e tablets, cada registro é um mergulho íntimo na realidade de cada um desses lugares. Uma tradução de como a tecnologia é uma ferramenta poderosíssima para transformar o mundo.

My Name Is Now, Elza Soares (2014), de Elisabete Martins Campos

Elza Soares chega cara a cara, ultrapassa tempo, espaço, perdas e sucessos. Em um rito fílmico, nua e crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, ela incorpora a ancestralidade brasileira, transcende em música e canta gloriosamente.

Ventos de Agosto (2014), de Gabriel Mascaro

Shirley (Dandara de Morais) deixa a cidade grande para cuidar da avó e trabalhar numa fazenda de cocos no litoral. Lá, ela conhece Jeison (Geová Manoel dos Santos) e começam um caso de amor. Até que um dia, em agosto, um estranho pesquisador aparece no local para registrar o som dos ventos alísios. É tempo de tempestades e altas marés, e Shirley e Jeison entrarão numa jornada sobre perda e memória, vida e morte, vento e mar.


À Queima Roupa (2014), de Theresa Jessouroun

Em 1993, o Rio de Janeiro presenciou a Chacina de Vigário Geral. O documentário investiga a violência e a corrupção policial praticadas na cidade nos últimos 20 anos. Entrevistas marcantes com vítimas e familiares apresentam uma dura e brutal realidade, representadas por imagens de arquivo e cenas reconstruídas pela equipe de filmagem.

Porque Temos Esperança (2014), de Susanna Lira

Vivendo profundos dilemas na vida pessoal e na tentativa de reconstruir outras vidas, Marli Silva inicia uma trajetória pelos presídios de Recife para que pais reconheçam seus filhos. O filme mostra a jornada de uma mulher pernambucana e sua eterna esperança para transformar o mundo.

Obra (2014), de Gregório Graziosi

O filme se passa na populosa cidade de São Paulo, onde um jovem arquiteto, João Carlos (Irandhir Santos), envolvido na construção de seu primeiro grande projeto testemunha a descoberta de um cemitério clandestino no terreno que pertence a seus ancestrais. Questionando seu passado e origens, ele entra em conflito com sua consciência, herança familiar e com a memória da cidade que retorna à superfície.


O Último Cine Drive-In (2015), de Iberê Carvalho

Com a mãe doente, Marlombrando (Breno Nina) volta a Brasília e, depois de muitos anos, reencontra seu pai, Almeida (Othon Bastos). Dono do último drive-in do Brasil, Almeida luta para manter vivo o cinema que é ameaçado de demolição.



A História da Eternidade (2014), de Camilo Cavalcante

Em um pequeno vilarejo no sertão, três histórias de amor e desejo revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. Personagens de um mundo romanesco, na qual suas concepções de vida estão limitadas, de um lado pelos instintos humanos, do outro por um destino cego e fatalista.

Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois (2015), de Petrus Cariry

A árida pedreira e a floresta que ainda pulsa. Um pai muito doente revê a filha. Ressentimentos são postos à mesa. A memória dos mortos, despertada por sangue, objetos, sombras e sonhos, afeta Clarisse (Sabrina Greve) nesse cenário de beleza e agonia. Seu marido e os negócios a esperam na cidade para um desfecho catártico.

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