O investimento em Iranduba também faz parte dos negócios do empresário Guilherme Aluízio Silva, cuja família é proprietária da área que vai receber a construção do outlet. Guilherme é também presidente do Sindicato das Empresas Jornalísticas do Estado do Amazonas (Sineja). “Estou realizado por voltar a esta casa neste dia por anunciar o empreendimento que representará muito ao nosso Estado”, disse Silva, ao acrescentar que o material da construção do outlet será de consumo local, para valorizar a produção das olarias de Iranduba.
O presidente do Sineja destacou ainda que toda a fachada do Manaós Outlet será de tijolo, dando a devida importância para a cultura e economia do município. “Essa obra dará preferência ao uso da cerâmica de Iranduba com o objetivo de impulsionar os negócios da cidade”, assegurou.
O investimento total no outlet será de R$ 120 milhões em área total de 15 mil m² que reunirá 60 lojas de marcas estrangeiras e nacionais, além de oferecer área de alimentação, lazer e estacionamento para mais de mil veículos. A previsão é que o outlet seja inaugurado em dezembro de 2018 e que em pleno funcionamento gere 600 empregos diretos.
“O Manaós Outlet será espaço de consumo e também alternativa de lazer”, explicou Caiado. “Outlets são construídos afastados dos grandes centros para que o custo do empreendimento seja mais baixo e proporcione ganhos para o consumidor, que passa a ter acesso a produtos com preços mais baratos”, relatou.
Em 2009 o primeiro outlet brasileiro foi inaugurado em São Paulo (SP). Hoje são 10 empreendimentos, concentrados no Sul e Sudeste, e um em Fortaleza (CE). Segundo o executivo da Gold Sea nos próximos cinco anos o Brasil deve ter 25 outlets em funcionamento.
Quanto à escolha da área, Caiado revela que Iranduba é um vetor de desenvolvimento e possui via de transporte favorável para a instalação deste tipo de investimento.
O arquiteto Mário Toledo também fez apresentação do projeto de habitação Masterplan Aurora a ser desenvolvido em 10 anos. O projeto é de um bairro planejado para 50 mil habitantes, a ser instalado numa área de quase 2 milhões m², sendo divididos para dois condomínios de 1.100 lotes e de 1.900 lotes abertos.
Participaram também da reunião o superintendente da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Roberto Correia, secretário de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti-AM), José Jorge Júnior, e demais representantes da indústria amazonense.