A mostra é formada por uma maquete que representa um trecho de igarapé com os habitats utilizados pelos insetos aquáticos. Nela, os principais grupos dessas criaturas são representados por modelos lúdicos, confeccionados em pelúcia e E.V.A., em tamanho maior do que o real, de modo que as crianças e demais visitantes possam ter uma boa visão do seu formato.
Todas as réplicas fazem parte do acervo da pesquisadora Neusa Hamada, que coordena a exposição. “Os insetos representam um dos maiores componentes nos ecossistemas aquáticos da Amazônia e fazem parte da cadeia trófica nesses ecossistemas, servindo de alimento tanto para outros invertebrados quanto vertebrados, com por exemplo, peixes, tartarugas, jacarés, etc. Além dessa importância, eles são capazes de transformar diferentes formas de matéria orgânica, tornando-as disponíveis para outros organismos”, explica a cientista.
Vegetação
Neusa ressalta ainda que, além das réplicas dos insetos, a vegetação ripária, aquela que é encontrada às margens dos igarapés, também será representada na maquete. “Iremos também levar algumas atividades lúdicas, mostrando a importância dessa vegetação para a manutenção da biodiversidade nos ambientes aquáticos”, completa.
Ainda conforme a pesquisadora, durante o tempo de exposição, haverá monitores do Inpa para explicar e tirar dúvidas dos visitantes: “Queremos mostrar ao público a importância dos insetos para a manutenção do equilíbrio ecológico nos ecossistemas aquáticos e a importância de não derrubar a vegetação ripária para manter a vida e a biodiversidade nos rios e igarapés, uma vez que é esta vegetação que fornece abrigo e proteção para todos os organismos aquáticos”.