A ave faz parte de um método de ensino do professor, que apaixonado por ensinar faz do fato inusitado um benefício. “Além do lúdico, tem a interdisciplinaridade. Isso ajuda muito as crianças a entender o conteúdo”, explica.
O aluno Gustavo Silva, de 8 anos, conta o que já aprendeu após a chegada da galinha: “Aprendemos o que é vertebrado e invertebrado. Vertebrado é que tem ossos e invertebrado é que não tem”.
O nascimento
A chegada de seis pintinhos também colaborou no aprendizado. Além dos cuidados de Dorotéia, os bichinhos também são cuidados e mimados pelas crianças. “Dar milho e água pra eles crescerem bem forte como a mãe”, defende um aluno.
As crianças debatem para escolher os nomes dos novos bichos. “Brilhante, Dourado e o outro é Guerreiro”, defende Ayla Melissa. “Amarelinho Jhone, Rafa e Nick”, sugere outro aluno. “James, Sturt, Stil e Ben”, defende Guilherme Reis.
A diretora da escola, Francisca Neri considera que a ideia é fundamentada e comemora os bons resultados. “Projetos que trazem aprendizagem e crescimento para as crianças serão bem vindos”, aponta. De acordo com a monitora da sala, a diferença entre os pintinhos, em relação a tamanho e cores leva para a sala de aula o pensamento de amor respeito ao próximo.
No entanto, a família deve sair da sala de aula, já que precisa de um espaço maior para viver e os alunos precisam aprender a conviver com a saudade. “A gente vai ficar triste, por que ela foi a ideia mais legal do professor”, conta uma aluna.