Em Belém, artista cria maquete do Teatro Cláudio Barradas

Imagine poder ver do alto, ‘entrar’ nos espaços e ver em detalhes todos os ambientes onde será apresentado um espetáculo. O projeto ‘Maquete Teatral: Teatro Universitário Cláudio Barradas’, de autoria do arquiteto e cenógrafo Charles Serruya, será apresentado ao público na segunda-feira (4), às 19h30, no próprio teatro homenageado pelo artista.

Foto: Divulgação
O projeto foi contemplado no Programa Seiva de Difusão e Produção Artística 2017, da Fundação Cultural do Pará (FCP), e busca contribuir no processo de criação dos espetáculos, se tornando um objeto de planejamento da cenografia e de experimentações de cenas, assim como esquematizar os ângulos de iluminação, posicionamento das coxias, o local onde a plateia assistirá a apresentação, os pontos de saída e entrada dos atores, entre outros aspectos técnicos.

Iniciado na vida artística desde a adolescência, Charles criou o conceito da maquete com o intuito de ampliar a visão de todos os profissionais que trabalham na criação de um espetáculo. “A ideia surgiu para que a equipe técnica tenha visibilidade de todo o espaço físico. Com a maquete detalhada é possível fazer todo o planejamento. Com as medidas certas você tem a proporção de todos os ambientes”, explica.

E a escolha do Teatro Universitário Cláudio Barradas não foi à toa. O artista, que iniciou as atividades na década de 80, época de efervescência e grandes espetáculos teatrais, vê o espaço como um local do circuito cultural alternativo da arte e palco de formação de novos artistas. “Escolhi porque o ‘Barradas’ é um espaço do circuito que não está entre ‘os grandes’. É um local mais alternativo e principalmente por ser palco para os alunos e professores de teatro, na formação de vários artistas”, conclui.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Amazônia onde a violência campeia sem controle

Conflitos gerados por invasões de terras configuram hoje o principal eixo estruturante da violência na Amazônia Legal, segundo conclui o estudo Cartografia das Violências na Amazônia.

Leia também

Publicidade