Documentário ‘Tudo Por Amor ao Cinema’ será exibido em Manaus

O último filme do amazonense Aurélio Michiles – Tudo Por Amor ao Cinema – será exibido na próxima terça-feira, (6), às 14h30, no auditório Rio Negro, do ICHL, no Campus Universitário da UFAM. A exibição é uma iniciativa do Núcleo de Antropologia Visual e do Cine & Vídeo Tarumã. O evento terá como debatedor o dramaturgo, escritor e cinéfilo Márcio Souza, mediado pelo prof. Tomzé Costa, do Departamento de Comunicação Social.

Foto: Reprodução/YouTube

O filme é uma homenagem ao amazonense Cosme Alves Neto (1937-1996), conhecido por sua atuação na divulgação e preservação do cinema brasileiro e latino-americano. Cosme teve uma história de amor e dedicação à sétima arte. Na Manaus do início dos anos 1960, Cosme e um grupo de jovens fundaram o Grupo de Estudos Cinematográficos, que acabou tornando-se referência fundamental para a atividade de cinema no Amazonas e região. Cosme voltou ao Rio e, em 1964, assumiu a Cinemateca do MAM onde permaneceu por mais de 30 anos, transformando a instituição em um espaço de manifestação e guarda clandestina de filmes perseguidos pela ditadura.Assista ao trailer de ‘Tudo por amor ao cinema’:

O documentário traz depoimentos de familiares e amigos de longa data, dentre eles Eduardo Coutinho, Cacá Diegues, Márcio Souza, Walter e Vladimir Carvalho, Nelson Pereira dos Santos, Jurandyr Noronha, Oswaldo Caldeira, Silvio Tendler, Orlando Senna, Geraldo Moraes e Andrea Tonacci. Tudo Por Amor ao Cinema foi produzido em 2015 e rodado no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Manaus), Havana (Cuba) e Lisboa (Portugal).

Para a coordenadora do NAVI, profª Selda Vale da Costa, o filme de Aurélio Michiles “é uma aula sobre a história do cinema, da repressão à cultura durante a ditadura militar e do papel que Cosme teve na agitação cultural em Manaus desde os anos 1960, com a criação do GEC e o Festival Norte de Cinema Brasileiro, de 1969, quando ‘descobrimos’ Silvino Santos”.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade