Com as obras de Van Gogh, Picasso e Toulouse-Lautrec nas mãos, a mocinha procura Patrick (Thiago Fragoso), sobrinho de Beatriz, o único em quem a senhora confiava. O rapaz, a princípio, acredita se tratar de uma golpista. “Minha tia Beatriz morreu num hospício, internada pela neta, minha prima. Sou um advogado importante, especializado em advocacia criminal. No entanto, movi mundos e fundos para libertar minha tia do hospício. Mas minha prima agiu às ocultas. Quando eu soube, tia Beatriz já estava interditada. O dinheiro, nas mãos da Fabiana. Agora vem você usar o nome da minha tia? Não vai conseguir”, brada o advogado.
Clara afirma que estava no hospício com a senhora e que ela escreveu cartas para o sobrinho a respeito da neta de Josafá (Lima Duarte). Patrick lê e acredita na mocinha. “Se ela amava você como diz nessa carta, farei tudo que puder”, garante o advogado.
Após ouvir o relato de Clara sobre onde estavam as valiosas obras, Patrick cai na gargalhada. “Tirou os quadros debaixo do nariz da minha prima. Ela não merecia castigo melhor. Tia Beatriz escondeu o que havia de mais valioso. E deixou para você”, diverte-se.
A tocantinense diz a Patrick não saber como vender as telas e ele diz ter bons contatos em galerias internacionais. Ela questiona se não daria para vender no Brasil. “Só se eu encontrasse um grande colecionador, mas isso poderia causar rumor, intrigas. Não quero que nada chegue aos ouvidos de minha prima”, argumenta o advogado.
“Já as grandes casas de leilão no exterior têm interesses em adquirir obras tão valiosas. E capital. Se você colocar as obras em leilão, ganhará mais. Mas se vender diretamente a uma dessas grandes casas, receberá o dinheiro mais depressa”, explica.
Clara diz que prefere receber logo. O advogado, então, garante: “Você tem consciência de que cada obra vale, por alto, 50 milhões de dólares? Você terá em mãos, Clara, 150 milhões de dólares”, afirma Patrick, para espanto da neta de Josafá.
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