Ele pergunta como ela foi parar ali, mas Ritinha continua implorando. “Tu vais me salvar, não vais? Zeca, tua advogada falou para a Marilda que tu vais me botar na cadeia, por conta de ter me casado no papel com o Ruy (Fiuk), estando casada contigo!”, explica.
Zeca não se comove e Ritinha alega que não sabia que era crime se casar duas vezes no papel. “Eu que não vou empatar minha vida, ficar sem poder me casar de novo por causa de ti! Mandei ela tocar o processo mesmo! Mandei! Tu vais te lascar!”, esbraveja o caminhoneiro.
A sereia continua pedindo e Zeca começa a relembrar a história dos dois até a fatídica festa de casamento, que o levou a atirar em Ruy. “Tu tens noção do que tu fizeste com a minha vida, Ritinha? Tens? Nem que eu não quisesse sair de Parazinho, não tinha mais nem cara de ficar lá, depois da vergonha que passei perante todo mundo!”, desabafa ele. “Me perdoa Zeca! Eu nunca quis fazer mal nenhum para ti!”, pede a moça.
Zeca se mantém firme e Ritinha apela para o seu poder de encantamento: “Tu achas que eu não gosto de ti? Tu achas que eu não me lembro, que eu não dou valor a tudo que a gente viveu lá em Parazinho? Achas?”, diz, e continua. “Tu vais ter coragem de me fazer tanto mal? Zeca… sou eu, Ritinha! A mesma Ritinha que te esperava voltar de viagem dentro do rio, nadando com os botos… ficava te chamando para entrar na água…
A mesma Ritinha que dançava pra ti nas noite de carimbó…que se embolava contigo tarde da noite na beira do rio….sou eu, Zeca… Ritinha…”. Ele fica confuso e ela parte para o bote. “Tu não me esqueceste. Nem eu te esqueci!”, afirma a sereia. Os dois se beijam. Balançado, Zeca volta a si e avisa que não vai decidir nada em relação ao processo enquanto estiver preso.Para saber mais acesse o iBahia.
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