Turismo paraense ganhará Rota Turística da Cerveja em Belém

A programação da rota incluirá passeio de barco pelas ilhas de Belém, visitas a restaurantes das ilhas, degustações, atrações musicais, além de visita guiada.

Foto: Marciney Costa

Conhecida como Cidade Criativa da Gastronomia, Belém está próxima de ganhar mais um produto turístico: a Rota Turística da Cerveja do Pará, fomentando ainda mais o turismo cervejeiro e gastronômico no Estado, atraindo turistas, a exemplo do que já ocorre em cidades como Blumenau, Curitiba e Campos do Jordão.

A programação da rota incluirá passeio de barco pelas ilhas de Belém, visitas a restaurantes das ilhas, degustações, atrações musicais, além de visita guiada pela fábrica da Cerpa (Cervejaria Paraense SA). A proposta foi apresentada pelos dirigentes e equipe de marketing da cervejaria e contou com participação da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e associados da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV-PA).

Durante a apresentação, no fim de outubro, o projeto foi dividido em análise de realidade dos clientes (com desafios enfrentados pelos estabelecimentos e consumidores); o plano de criar uma rota turística cervejeira única (com alternativas fluviais e terrestres e opções de integração de experiências urbanas e ribeirinhas ao projeto) e o plano de ação (com alguns passos concretos pata implementação da rota). Um dos principais desafios é atrair o turista durante os dias de semana.

Jorge Kowalski, CEO da Cerpa, explica que os objetivos são mostrar a produção, história e qualidade da cerveja produzida no Pará, além de desenvolver o turismo. “A visita à fábrica é uma experiência única e uma oportunidade para também gerar vendas para nossos clientes, mas queremos estender ao nosso ponto de vendas, onde o turista vai poder experimentar a cerveja gelada, a comida, ter o acolhimento e a música, oferecendo um pacote turístico como uma atração, uma experiência completa. Todo turista que chega em Belém busca uma experiência e nós queremos ser uma dessas experiências”, afirma.

Rota Cervejeira 

Os pacotes da rota devem ter duração de 3 a 4 horas. “A partir das 17h-18h, onde o cliente com segurança vai ser levado pela cervejaria para os melhores pontos com vendas de cerveja, com uma experiência completa, na qual um guia vai explicando a história dos locais,  mostrando a história da Cerpa, e que depois vá chegar ao ponto de venda já com sua mesa reservada, consumir, se divertir e assim fazer um pequeno tour cervejeiro”, sinaliza o CEO.  

Para o presidente da ABAV-Pa, Alex Silva, “é muito importante essa iniciativa de também incluir essa questão da cerveja em uma cidade que já mundialmente reconhecida pela gastronomia. Então a gente vê com muita expectativa e com muita alegria essa nova ideia da Cerpa, tem tudo para dar certo. A Cerpa é a cara do paraense, é um produto da casa, um produto muito interessante de se vender e acredito que vá dar muito certo”, comentou. Dez agências de viagens de turismo de receptivo estiveram presentes na apresentação. 

Segundo a diretora de produtos turísticos da Setur, Alessandra Pamplona, a Secretaria pode contribuir na estruturação do novo produto que a Cerpa pretende operar, prestando uma consultoria técnica qualificada. “Afinal essas ações cooperadas são uma oportunidade pra fazer a máquina do turismo girar. Essa tendência de cervejarias como atrações turísticas está crescendo no mundo inteiro. A fábrica abre suas portas para visitas, degustações e experiências interativas, transformando a produção de cerveja em uma verdadeira atração”, informou.

“E o público tem a oportunidade  de conhecer todo o processo daquele produto que já consome. Sem contar com o diferencial nesse caso aí, que é a localização privilegiada dessa fábrica, uma janela para o rio no meio da Amazônia”, sintetiza a diretora.

*Com informações da Setur-PA

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Agricultor aposta na irrigação para enfrentar seca e melhorar produção em Roraima

A seca e a estiagem no início deste ano, causadas pelo El Niño, prejudicaram o cultivo e geraram prejuízos. Por isso, Washington Luís resolveu investir na irrigação como saída para driblar imprevistos climáticos.

Leia também

Publicidade