Passeios regionais com visitação a comunidades indígenas e ribeirinhas do Amazonas continuam suspensas

Segundo a Amazonastur, a comercialização de pacotes turísticos para essas localidades, no período da pandemia, está proibida e quem descumprir o decreto pode ser penalizado na forma da lei.

Em nota, divulgada neste final de semana, a Empresa Estadual de Turismo do Estado do Amazonas (Amazonastur) ressalta que, de acordo com decreto do Governo do Estado, o transporte fluvial de passageiros continua suspenso, bem como a visitação a comunidades indígenas e ribeirinhas em Unidades de Conservação (UCs). Ainda de acordo com a nota, a comercialização de pacotes turísticos para essas localidades, no período da pandemia, está proibida e quem descumprir o decreto pode ser penalizado na forma da lei.

Turistas conhecem tribo indígena em passeio no Amazonas (Foto:Camila Henriques/Rede Amazônica/Arquivo)

“Os órgãos governamentais federais, estaduais, municipais e entidades não governamentais estão elaborando um protocolo de biossegurança para essas atividades. O turismo nas comunidades indígenas e ribeirinhas, nas UCs, só será permitido a partir do momento em que for constatado que não há risco tanto para o visitante quanto para a população tradicional da floresta”, ressalta o órgão em nota.

A Amazonastur esclarece também que, no decreto 42.330, o qual prevê o plano de reabertura gradual das atividades comerciais, foi autorizada a abertura das agências de turismo no 1⁰ ciclo, no entanto, fica vedado, no período de quarentena, a comercialização de pacotes turísticos com passeios ou visitações a unidades de conservação, comunidades indígenas e ribeirinhas.

Destaca-se também que a portaria 32/2020, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), de 17 de março deste ano, continua em vigor. A referida portaria suspende as visitações a Unidades de Conservação Estaduais, no Amazonas, para conter a propagação do novo coronavírus (Covid-19) no estado e preservar a saúde da população.

Por fim, a nota da Amazonastur solicita aos operadores que cumpram as determinações dos decretos e portarias e ainda, que aguardem a liberação e o anúncio sobre as novas medidas que serão adotadas pelo Governo do Estado nessas comunidades. Ressaltando que o “momento é de união e parceria pela segurança, saúde e vida da população e dos visitantes”.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Restauração biocultural ajuda a mitigar a degradação florestal na Amazônia

Estudos sobre os impactos do fogo em territórios indígenas no Tapajós apontam eficácia de estratégias que unem conhecimentos tradicionais e científicos.

Leia também

Publicidade