Pará é destaque em e-book sobre atividade de observação de aves

Publicação da Embratur coloca o Pará no mapa dos principais destinos mundiais para os entusiastas da prática de observação de aves.

O Pará, com sua rica biodiversidade e inúmeros atrativos naturais, ganha destaque em um novo e-book internacional de observação de aves promovido pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

O lançamento coloca o Pará no mapa dos principais destinos mundiais para os entusiastas da observação de aves, destacando a importância do território paraense para a conservação da avifauna global.

De acordo com o ranking do WikiAves, o Pará é o segundo estado brasileiro com a maior quantidade de espécies de aves catalogadas, totalizando 961 espécies em seu território.

Há cerca de 11.032 espécies de aves no mundo, e, 32% delas estão na América do Sul, fazendo da região um verdadeiro paraíso para os observadores de aves. O Brasil, em particular, ocupa o primeiro lugar em biodiversidade e possui sete Patrimônios Naturais da Humanidade reconhecidos pela Unesco, com a Amazônia sendo a maior extensão de floresta tropical do planeta. Esse bioma abriga um número impressionante de espécies, incluindo mais de mil espécies de aves registradas.

Foto: Divulgação/Agência Pará

“Esse é certamente um grande momento para o birding nacional. Precisamos aproveitar para capacitar e qualificar os profissionais e alavancar o surgimento de novos atrativos e destinos. Estamos ainda no início desta jornada, porém é importante entender que o Brasil tem todas as características para se tornar uma das grandes potências do turismo de observação de aves do mundo. O momento é oportuno e temos muito campo fértil para iniciativas que incentivem o empreendedorismo especializado neste nicho”, explica o técnico em Planejamento e Gestão da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Allyson Neri.

A abundância sazonal de aves migratórias e o clima ameno durante todo o ano fazem do Brasil um destino ideal para a prática da observação de aves, atraindo famílias e entusiastas de todo o mundo. O país possui muitos destinos especializados em receber observadores de aves, com guias de turismo bilíngues e especializados em cada região, além de operadoras de turismo dedicadas a roteiros de observação de aves.

Foto: Thalmus Gama/Agência Pará

No Pará, destacam-se vários sítios de observação de aves: o Parque do Utinga em Belém, Belterra, Bragança, o Parque Nacional da Amazônia em Itaituba, Monte Alegre, Paragominas, a Serra dos Carajás em Parauapebas, o Parque Ecológico do Gunma em Santa Bárbara do Pará, e Santarém. “O segmento pode representar uma movimentação econômica em torno de R$ 4,5 milhões de reais no Pará. Esse público tem um ticket médio bem alto. É um público qualificado”, revela Allyson Neri.

A conectividade aérea também favorece o turismo no Pará, com voos diretos de Belém para Fort Lauderdale (EUA) e Lisboa (Portugal), facilitando o acesso dos turistas internacionais ao estado, a partir de múltiplas escalas e conexões pelo Velho Continente e América do Norte.

Foto: Bruno Cecim /Agência Pará

De acordo com Allyson, o público de turistas internacional é na sua maioria oriundo do Reino Unido e Estados Unidos, mas também há turistas de outras partes do mundo como Noruega, Dinamarca, Cingapura, China, Holanda, Suécia e Alemanha. O público de turistas nacional é bem variado, mas sua maioria vem do Sul e Sudeste, com grande quantidade de pessoas também provenientes do Nordeste e Centro-Oeste, onde a atividade já possui mais praticantes.

“A inclusão do Pará no catálogo de observação de aves da Embratur não só promove o Estado, como um destino turístico de destaque, mas também reforça a importância da conservação ambiental e do ecoturismo como ferramentas para o desenvolvimento sustentável”, conclui o secretário de Turismo do Pará, Eduardo Costa.

*Com informações da Agência Pará

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade