Museu do Homem do Norte reúne registros do dia a dia da população amazônica

Museu foi criado com o objetivo de reunir um significativo acervo que representasse e refletisse as características e peculiaridades da vida do homem da região Norte do Brasil.

Foto: Tiago Melo/Acervo g1 Amazonas

O Museu do Homem do Norte (Muhno) foi idealizado pelo sociólogo-antropólogo Gilberto Freyre, criado com o objetivo de reunir um significativo acervo que representasse e refletisse as características e peculiaridades da vida do homem da região Norte do Brasil.

Inaugurado em 13 de março de 1985, funcionando em um prédio da Avenida Sete de Setembro, no centro de Manaus (AM), o Museu do Homem do Norte foi administrado pela Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), por meio do seu Instituto de Estudos da Amazônia até 2006.

Foi então realizado um contrato de Comodato entre a FUNDAJ e a Prefeitura de Manaus, para que esta a administrasse até julho de 2010. 

Detalhes da cultura indígena ganham destaque no segundo ambiente do museu (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Foto: Tiago Melo/Acervo g1 Amazonas

Fechado por dois anos, foi reaberto ao público em 16 de maio de 2008 em novo endereço, na rua Quintino Bocaiúva, no centro da capital amazonense, onde funcionou por cerca de seis meses.

O contrato com a Prefeitura de Manaus havia expirado sem que esta manifestasse interesse em continuar administrando o Museu. Diante do impasse, em agosto de 2010, o Governo do Amazonas assume a administração do Museu assumindo a responsabilidade pela guarda acervo e revitalização do Museu.

Foto: Tiago Melo/Acervo g1 Amazonas

Em setembro de 2011, o Muhno reabre suas portas ao público, em nova fase, com nova curadoria, com espaços expositivos ao ar livre, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, que dispõe de ampla área externa.

Leia também: Centro Cultural dos Povos da Amazônia: conheça o local que difunde a história e os conhecimentos dos amazônidas

O acervo é constituído por 2.000 objetos, que foi adquirido ao longo do tempo por meio de doações, compras, cessões e incorporações. Sua força está no conjunto das coleções por aquilo que representam. 

O conjunto permite uma visão da amplitude cultural regional desde as técnicas do trabalho do dia a dia das populações amazônicas, aos meios de transporte, às habitações, a alimentação, as festas, o artesanato, a religiosidade, os mitos e ritos, além de importante acervo arqueológico.

No último momento é exposta a cultura contemporânea do homem do norte (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
Foto: Tiago Melo/Acervo g1 Amazonas

O Museu do Homem do Norte dispõe de visitas guiadas, em português e em inglês, para grupos de estudante e turistas, inclusive inglês, além de possibilitar visitas assistidas para deficientes visuais, dispondo ao longo do percurso objetos que podem ser tocados. 

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