Comunidades ribeirinhas de Belém receberão investimento de R$ 6 milhões em projeto turístico

Projeto da Embratur, MTur e Caixa faz parte de protocolo de intenções para gerar protagonismo para o turismo de base comunitária da região e preparar a capital paraense para a COP 30.

A Embratur assinou um protocolo de intenções com o Ministério do Turismo (MTur) e a Caixa Econômica Federal para elaborar projetos e ações em conjunto e trazer protagonismo para o turismo de base comunitária de ribeirinhos de Belém (PA). A parceria entre as instituições faz parte de um conjunto de iniciativas voltadas para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que vai acontecer na capital paraense em novembro do ano que vem.

Entre as iniciativas está o projeto Belém Ribeirinha, que será submetido ao Fundo Socioambiental da Caixa e prevê o investimento de R$ 6 milhões para fortalecer o turismo de base comunitária da região e preparar essas populações para receberem turistas internacionais e oferecerem experiências autênticas a esses visitantes.

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O protocolo de intenções foi assinado em 17 de junho com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino, da gerente de Orçamento, Finanças e Contabilidade da Embratur, Caroline Teixeira Jorge, do representante da Caixa, Tarso Duarte de Tassis, e do secretário de Turismo do Pará, José Eduardo da Costa.

“São três instituições robustas para a agenda socioeconômica brasileira. Essa parceria é fundamental e muito frutífera. Estamos otimistas com os projetos que devem vir a partir desse protocolo. O turismo de base comunitária é uma atividade muito importante na região ribeirinha de Belém, com pequenos empreendedores, e é gerador de emprego e renda da região”, destacou Caroline Jorge.

Três eixos

A gerente explicou que o projeto Belém Ribeirinha terá três eixos: um voltado para a capacitação, que inclui empreendedorismo, inclusão digital e ensino de inglês e espanhol; outro de criação de indicadores de sustentabilidade, para automonitoramento da região, que vai envolver a área de dados da Embratur; e o terceiro é a realização de viagens de familiarização com operadores de turismo internacionais (famtours).

“A importância é a geração de emprego e renda para a região e todo o desenvolvimento é preocupado com a sustentabilidade. Todas as capacitações incluem esse eixo. Entendemos que o turismo sustentável, que preserva o meio ambiente, é o que mais pode ter um multiplicador econômico. Por isso [o projeto] está sendo submetido ao fundo socioambiental da Caixa. Tem um aspecto social e um aspecto ambiental de uma região que é muito rica, que fica ao lado da Floresta Amazônica, então a sustentabilidade é um tema transversal”, acrescentou Caroline.

Na data da assinatura, o ministro elogiou a iniciativa. “Pela primeira vez na história, nós vamos investir um valor tão significativo para desenvolver uma modelagem de turismo que aproxima as pessoas que mais precisam de uma fonte de renda sustentável e ainda proporciona experiências turísticas memoráveis”, declarou Sabino.

*Com informações da Embratur

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