Primeiro café agroflorestal da Amazônia passa a ser encontrado em grande rede de supermercados

Café Apuí Agroflorestal mostra como é possível equilibrar produção com respeito ao meio ambiente e geração de renda para famílias parceiras.

O Café Apuí Agroflorestal, no Amazonas, primeiro café 100% robusto orgânico cultivado em agrofloresta na Amazônia irá receber recursos do Grupo Carrefour Brasil, que recentemente anunciou investimentos de R$ 28 milhões em projetos destinados ao combate ao desmatamento e à conservação das florestas. Entre as iniciativas está o Café Apuí Agroflorestal.

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A iniciativa foi criada pelo Idesam, como sugestão aos produtores que haviam abandonado seus cafezais. Como solução, foi proposta uma nova forma de cultivo para esse café, o Sistema Agroflorestal (SAF), um plantio sombreado, em meio às árvores, que garante mais qualidade e sabor ao café. A organização criou ainda a ponta comercial para levar o café a outras regiões, a empresa Amazônia Agroflorestal, que também presta assessoria técnica aos produtores.

Disponível nas gôndolas da grande rede de supermercados, o café mostra como é possível manter a floresta em pé, gerar renda para agricultores e agricultoras na região e recuperar áreas desmatadas. Até 2023, a iniciativa plantou mais de 120 mil mudas de espécies nativas, apoiando a restauração de 190 hectares de floresta e a conservação de 7,7 mil. Ao todo, mais de 100 toneladas de café já foram produzidas junto a 113 famílias.

Café 100% Orgânico produzido por pequenos agricultores no Sistema Agroflorestal. Foto: Marcelo/Fuê

Disponível em 75 pontos de venda com mais de 100 clientes fixos, o Café Apuí Agroflorestal agora, com o Grupo Carrefour Brasil, irá construir estruturas que vão apoiar o restauro de mais de 190 hectares (equivalente a 1,95 milhões de metros quadrados) até 2027. Estima-se ainda o aumento da renda dos pequenos produtores por meio da produção do café Robusta, podendo chegar a 70% a mais O aporte da empresa será utilizado em três eixos: viveiro de mudas (equipamentos, estrutura e rede de sementes); produção e qualidade (capacitação dos produtores e equipe) e indústria de beneficiamento (melhoria da qualidade e preço).

*Com informações do Idesam

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