A temporada 2024 do programa ‘Amazônia Que eu Quero’ chegou, oficialmente, ao fim das atividades com o tema ‘Soberania da Amazônia’. O evento que foi exclusivo para convidados ganhou transmissão no canal temático Amazon Sat e teve como objetivo criar um debate saudável sobre o futuro da região amazônica.
Entre os participantes que debateram sobre a soberania amazônica estavam o procurador-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), André Petzhold Dias; o Comandante Militar da Amazônia (CMA), Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves; o General de Brigada e Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, Reinaldo Sótão Calderaro, e o Secretário-Geral de Inteligência do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Sérgio Fontes.
Durante o painel, os participantes destacaram a importância da soberania da Amazônia. O procurador-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), André Petzhold Dias, afirmou que para alcançar a soberania o foco precisa ser no ser humano. “Tudo tem que ser voltado para que essa pessoa tenha seus direitos atendidos, dessa forma, ela ocupará o território e a soberania será exercida”, contou.
Outro ponto importante destacado no painel foi sobre a união dos amazônidas. “Problemas sempre existirão, eles vão se sucedendo. Solucionamos alguns, mas logo aparecem outros. Porém, se todos estiverem juntos com um propósito firme o problema será solucionado”, disse o Secretário-Geral de Inteligência do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Sérgio Fontes.
“Sou otimista sobre o futuro da região”, afirmou o General de Brigada e Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, Reinaldo Sótão Calderaro, durante o painel.
Ele explicou que para a Amazônia alcançar a soberania é necessário focar em quatro pontos: reforço da inteligência do país, integração de todos os órgãos, compartilhamento de experiência com os países vizinhos e investimento na ciência.
A importância do debate
Este ano, o projeto trabalhou com o tema ‘Amazônia Continental’. Segundo a diretora executiva da Fundação Rede Amazônica (FRAM), Mariane Cavalcante, todas as capitais da região amazônica receberam debates que refletiam a importância de encontrar soluções para manter a Amazônia em pé.
“Este último painel foi uma grande celebração, afinal, o projeto está conosco há cinco anos. Durante o evento, falamos muito sobre soluções, mas também ressaltamos a importância de ter líderes que se transformem em protagonistas para pensar de dentro para fora”, disse.
De acordo com a coordenadora do projeto ‘Amazônia Que Eu Quero’, Debora Holanda, o painel final cumpriu o seu papel de promover um debate essencial sobre a defesa da Amazônia.
“Acreditamos que discutir a soberania amazônica é, sobretudo, pensar nas pessoas que habitam nosso território, sem deixar de lado a proteção dos recursos e da identidade amazônica. É extremamente gratificante poder destacar as atividades que já estão em desenvolvimento e que vêm fazendo a diferença na vida das pessoas, especialmente nas zonas de fronteira”, afirmou a coordenadora do ‘Amazônia Que Eu Quero’.
O CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior, afirmou que o projeto “tem todas as condições de continuar crescendo, pois trata de assuntos relevantes para a sociedade. A cada nova edição, mais pessoas nos procuram querendo conhecer mais do projeto. Vejo com um processo natural, quanto mais aprofundado for o tema debatido, mais relevante vai se tornar o evento”.
Sobre o Amazônia Que Eu Quero
Concebido em 2019, o Programa ‘Amazônia Que eu Quero’ é uma iniciativa da Fundação Rede Amazônica e Grupo Rede Amazônica que tem por objetivo promover a educação política por meio da interação entre os principais agentes e setores da sociedade, além do levantamento de informações junto aos gestores públicos e da participação ativa da população, por meio de câmaras temáticas estabelecidas pelo programa, como foi o caso da edição de 2023 que discutiu três eixos centrais Educação, Turismo e Conectividade no contexto Amazônico.
Sobre a Fundação Rede Amazônica
A Fundação Rede Amazônica, é o braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 38 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas que contribuem para a proteção e desenvolvimento da Amazônia.