ONG lança campanha para arrecadar mil árvores e plantá-las em áreas degradadas no Acre

O valor arrecadado com a campanha será convertido em mudas de espécies florestais, frutíferas e palmeiras, que serão destinadas à restauração de um hectare de área degradada.

Com a proposta de arrecadar mil árvores, que somam R$ 25 mil, a ONG SOS Amazônia lançou no último dia 8 a campanha ‘Papai Noel da Amazônia’, que vai disponibilizar a venda das mudas em plataforma on-line e assim ajudar a recuperar áreas degradadas.

O valor arrecadado com a campanha será convertido em mudas de espécies florestais, frutíferas e palmeiras, que serão destinadas à restauração de um hectare de área degradada.

Ao acessar a campanha, o doador pode escolher qual tipo de árvore quer plantar e a quantidade. O valor das mudas é de R$ 12 para espécies frutíferas (abacate, acerola, cacau, café, cajarana, caju, citrus, cupuaçu, graviola, manga), R$ 15 para palmeiras (açaí, bacaba, buriti, cocão, murmuru, patuá) e R$ 25 para espécies florestais (amarelinho, bálsamo, cerejeira, cumaru ferro, mogno, jatobá, paricá, samaúma).

“Plantar uma árvore na natureza é mais barato do que comprar uma árvore de Natal”, compara Adair Duarte, coordenador de Restauração Florestal da SOS Amazônia.

ONG implanta sistema agroflorestal em terras degradadas no Estado. Foto: Divulgação/SOS Amazônia

Metade das mudas arrecadas será produzida no Viveiro SOS Amazônia, inaugurado em setembro deste ano na celebração de 35 anos da ONG, com capacidade inicial de produzir 450 mil mudas por ano.

A outra metade virá dos 36 viveiros comunitários espalhados em 17 cidades do Acre e no município de Guajará, no Amazonas. Eles foram construídos para facilitar a logística em locais de difícil acesso e empoderar as famílias para que elas possam ter condições de ampliar suas áreas de restauração.

Sistema Agroflorestal (SAF) consiste em combinar o plantio de árvores ou arbustos com cultivos variados para consumo e comercialização. Essa diversidade aproveita melhor os recursos naturais, como solo, água e luz.

Em todo o processo as comunidades são envolvidas, desde a produção de mudas até à comercialização dos produtos gerados, assim gerando renda e também proporcionando a preservação do espaço. 

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