Comprometida com a Amazônia, a Moto Honda mantém duas reservas para preservação e plantio de reflorestamento na região Metropolitana de Manaus.
Mogno, pau-amarelo, pau-brasil, andiroba e castanha-do-pará são algumas das espécies de árvores incidentes do bioma Amazônico que estão ameaçadas de extinção. A principal causa disso são as extrações clandestinas e predatórias. Essas espécies tem suas particularidades, em geral, são árvores que duram muito e agregam grande valor de mercado. Somam-se a mais de 2 mil outras que estão na ‘Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção’, do Ministério do Meio Ambiente.
Na Amazônia são 4,1 milhões de km² em extensão territorial e uma infinidade em biodiversidade. A floresta, tem cerca de 2500 espécies de árvores e segundo o WWF Brasil, os estoques apontam que há mais de 60 bilhões de metros cúbicos de madeira em tora de valor comercial.
Na contramão da exploração, existem iniciativas de reflorestamento e preservação do bioma. A Moto Honda da Amazônia, instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM) desde 1976, tem, entre suas responsabilidades sociais e ambientais, a manutenção da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), que fica localizada às margens do Igarapé do Mindu, zona Centro-Sul, com 16 hectares de mata nativa e preservada.
O vice-presidente industrial da Honda da Amazônia, Júlio Koga, ressalta a importância de preservar a floresta e desenvolver ações ambientais, como meta do Grupo, de reduzir em 50% a emissão de CO² (gás carbônico), que agride o meio-ambiente e colabora para o desequilíbrio do efeito estufa, até 2050, em todas suas operações.
“Em Manaus, estamos trabalhando para essa redução, tanto no nosso processo fabril, quanto nas áreas de reserva ambiental da Honda. Ainda não estimamos quanto já contribuímos, mas estamos fazendo”, pondera.
Além da RPPN, a Honda da Amazônia tem um parque de treinamento e teste de qualidade de suas motocicletas, em Rio Preto da Eva (distante cerca de 80 km de Manaus), e onde também desenvolve o Projeto Agrícola, como iniciativa para produção de hortifrúti que abastece os refeitórios da fábrica e parte é doada para organizações e abrigos da capital amazonense.
“Compramos essa fazenda de 1.002 hectares aqui em Rio Preto da Eva que, além de testarmos nossas motos, temos a harmonia com o meio ambiente. Mantemos 80% do terreno como reserva e já reflorestamos outros 245 hectares com árvores em extinção e 73 hectares com plantio de frutíferas”, ressalta o vice-presidente.
Segundo o engenheiro agrônomo Kiyoshi Miki, além dos projetos de plantios, há a produção das hortaliças que atendem as necessidades alimentícia dos colaboradores da empresa.
“Aqui no Projeto Agrícola, produzimos por semana, cerca de 450 quilos de alfaces crespas e japonesas, além de 20 quilos de rúcula e em breve vamos produzir pepino. Isso serve nossa empresa e o excedente que coletamos, entre as hortaliças e frutos, doamos para instituições filantrópicas e abrigos parceiros”, conta o engenheiro.
Dia da Árvore
Em meio à problemática de queimadas e desmatamento, recorrentes na Amazônia. A Moto Honda convidou a imprensa para uma visita às instalações da empresa onde funciona o Projeto Agrícola. Na visita, representantes dos veículos foram convidados a plantar uma árvore da espécie pau-brasil, para ressaltar o compromisso de ser ‘Guardião da Floresta’.
As equipes do Amazon Sat e Portal Amazônia participaram da ação e reforçaram o ideal, além de comunicar a Amazônia, de preservação da floresta.