Estiveram presentes no evento os steakholders do GRAM, líderes empresariais, autoridades locais e membros da sociedade civil.
‘Environmental, Social, Governance‘: apesar da sigla ser em inglês, o ESG tem se popularizado cada vez mais ao longo dos anos. O conceito consiste em um conjunto de práticas ambientais (environmental), sociais (social) e de governança (governance) que reforçam o compromisso das empresas com a sociedade de modo geral.
Como uma forma de integrar e desenvolver a Amazônia de uma maneira mais sustentável, o Grupo Rede Amazônica (GRAM) e a Fundação Rede Amazônica (FRAM), braço institucional do Grupo, realizaram o lançamento de seus objetivos ESG, no centro histórico da capital amazonense, Manaus, nesta quarta-feira (6).
“A importância desse evento é fortalecer as práticas de ESG dentro da nossa organização, mas também para a sociedade, mostrar que as empresas também podem contribuir cada vez mais para as pautas ambientais, sociais e de governança, além de também envolver a sociedade nas práticas para o atingimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Então, esse é o nosso grande objetivo nesta reunião de hoje, nessa apresentação dos nossos compromissos de ESG”,
explicou a coordenadora de ESG do Grupo, Lillian Cortez.
Estiveram presentes no evento os steakholders do GRAM, líderes empresariais, autoridades locais e membros da sociedade civil. Dentre eles: o governador do Amazonas, Wilson Lima; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL), Ralph Assayag; a conselheira do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Régia Moreira, dentre outros.
O CEO do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior, e a diretora presidente da Fundação Rede Amazônica, Claudia Daou Paixão, foram os primeiros a discursar no lançamento.
“A determinação nossa de adotarmos, definirmos compromissos ESG para nós, primeiro visa registrar aquilo que a gente faz e, logicamente, tem muita coisa por fazer, e definir novas práticas para aquilo que a gente, com a nossa presença na região, necessitamos fazer. Por outro lado, tem uma finalidade muito clara junto a investidores e junto a instituições financeiras, que possam realmente nos apoiar em projetos que nós imaginamos fazer, já estamos fazendo na região onde nós atuamos e quem sabe futuramente em outras áreas de cobertura que a gente possa um dia, quem sabe, alcançar”,
pontuou Phelippe Daou Júnior.
Ele também cita a relevância de se mostrar que, na região amazônica, existem empresas qualificadas nessa prática.
“Uma coisa que acho que é super importante é mostrar que na Amazônia existem sim empresas muito bem qualificadas, que são responsáveis, que têm competência e podem realmente ter uma tratativa ESG de altíssimo nível que seja uma referência global. Então, tudo isso aproveitando, claro, as nossas plataformas de mídia para tornar isso público. Eu falei particularmente da Amazon Agency, um projeto nosso, novo, cujo parceiro já é a Agência Reuters, já estamos no marketplace da Agência Reuters desde o início desse ano”,
completou.
Compromissos ESG
As práticas ESG são definidas a partir de indicadores. Também chamados de métricas, os indicadores auxiliam a empresa a mensurar os resultados que as ações da empresa tiveram. Esses indicadores são fornecidos através dos compromissos firmados durante o evento.
Os compromissos da Rede Amazônica são:
- Gestão de Água e Consciência Ambiental
- Impacto social do conteúdo
- Combate e Proteção ao Assédio e Discriminação
- Desenvolvimento e bem-estar dos colaboradores
- Governança transparente e responsável
Os compromissos da Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo, são:
- Consciência Ambiental
- Diversidade e Inclusão
- Combate e Proteção ao Assédio e Discriminação
- Desenvolvimento e bem-estar dos colaboradores
- Governança transparente e responsável
Selo ESG
Todos esses compromissos estão englobados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que surgiram em 2015, na ONU, após sucesso dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, criados em 2000. Diferente do antecessor, os ODS traçaram 17 objetivos até o ano de 2030, conhecido como Agenda de 2030.
A coordenadora de ESG no GRAM, Lillian Cortez, ressalta que não só o Grupo está incluso nesses compromissos, mas também seus fornecedores e parceiros também devem fazer parte do processo a partir de agora.
Por isso, o Grupo firmou uma parceria estratégica com a ECOA ESG Tech, certificadora do selo ESG. O selo é uma forma de garantia de que a empresa pratica, de fato, ações voltadas aos compromissos propostos.
“Esse selo, ECOA ESG Tech, é um selo conferido às empresas que participam desse processo de comprometimento com a causa ESG. Então ao adotar a plataforma, que é um software específico para isto, ela recebe o selo de compromisso. A escolha desses compromissos está relacionada a uma metrificação que a empresa faz diante dos 17 ODS que a ONU preconiza. Ela escolhe realmente aquilo que está presente na cadeia dela de valor para ser auditado e metrificado”,
especifica Arthur Tavolieri, sócio fundador da ECOA ESG Tech.
Vale ressaltar que o selo é renovado anualmente, de acordo com o desempenho da empresa. “Nós temos muito medo do chamado greenwashing. Então a empresa tem que ter um comprometimento sério com a causa e realmente ter ações sustentáveis, ações que a gente consiga realmente metrificar e palpar”, finalizou Tavolieri.