Phelippe Daou Júnior cumpriu extensa agenda de encontros com empresários, executivos e lideranças de instituições que participam do desenvolvimento, educação superior e segurança da Amazônia.
Em mais uma visita à capital paraense, de 18 a 21 de março, o CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior, cumpriu extensa agenda de encontros com empresários, executivos e lideranças de instituições que participam do desenvolvimento, educação superior e segurança da Amazônia.
Um dos primeiros compromissos foi no principal “Campus” da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), em Belém, onde foi recepcionado pela reitora, Herdjania Veras de Lima, assessores e o executivo Marcius Ney Santos representante da Sino-Lac Amazônia Legal.
Após uma breve apresentação da Instituição, com mais de 70 anos de tradição na região Norte, a reitora destacou do portfólio recente da Instituição projeto de Recuperação Áreas Degradadas no estado do Pará com o uso de biofertilizantes desenvolvidos na China.
O principal objetivos são os estudos e testes na Amazônia Oriental, primeiro no município de Paragominas (PA), nordeste do estado, do biocomposto e, também, o reaproveitamento de resíduos rochosos das minas do Pará, ativos que podem mudar o futuro da agricultura na Amazônia.
A pesquisa dessa mistura no Pará é um dos pontos que fundamenta o acordo de Cooperação Técnica assinado entre a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), a Universidade de Hohai (Hohai University) e a empresa Zhuhai Sino-Lac Suplly Chain.
A reitora da Ufra solicitou ao executivo da Sino-Lac na Amazônia Legal, Marcius Ney, explicasse o papel estratégico da empresa dentro do grande projeto “Rota da Seda”, iniciativa do “Cinturão e Rota”, também conhecida como a nova rota da seda, “um ambicioso projeto promovido pela China para conectar-se com o mundo exterior por meio de investimentos e projetos de infraestrutura”.
Em seguida, o CEO da Rede Amazônica também fez uma breve consideração da fundação, trajetória da Rede Amazônia, com mais de 50 anos de operação e Afiliada Grupo Globo no Norte do País. O compromisso da Rede Amazônica é a defesa e melhoria da qualidade de vida do homem da Amazônia e da natureza da região, frisou Phelippe.
Também enfatizou que nesse contexto, em 2023 a Rede fechou uma parceria internacional, inédita, com a conceituada Agência Reuters, e criou a “Amazon Agency” com conteúdos exclusivos e foco no mercado internacional, para oferecer uma cobertura completa dos principais assuntos relacionados à região amazônica, em formatos variados, como vídeos, fotos e textos, resumiu Daou Júnior.
Outra agenda que marcou a passagem de Phelippe Daou Júnior a Belém, aconteceu na sede do 4º Quarto Distrito Naval (4º DN), Cidade Velha, com a recepção do Comandante, o Vice-Almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho, do Chefe do Estado Maior do Distrito (CEM), o Contra-Almirante, Maurício Barata Soares Coelho Rangel e do oficial chefe da Assessoria de Comunicação Social (Ascom), Capitão de Fragata, Henrique Afonso.
O Comando do 4º Distrito Naval é responsável por proteger e defender a Amazônia Oriental e apoiar o crescimento econômico e social da região onde o mar encontra a floresta. Sua área de jurisdição abrange os estados do Amapá, Maranhão, Pará e Piauí.
Essa vasta região corresponde a cerca de 23% do território nacional e faz fronteira com Guiana, Guiana Francesa e Suriname. O Comando do 4º Distrito Naval é conhecido como o Guardião do Portal da Amazônia, pois protege a desembocadura do rio Amazonas, principal acesso fluvial ao interior da Amazônia. Essa região é um estuário único, onde a “Amazônia Verde encontra a Amazônia Azul”,
Na apresentação das principais ações do Distrito nos estados amazônicos sob jurisdição do 4ª DN, o VA Capistrano e o CEM Rangel, sintetizaram os desafios na defesa dessa região, 23% do território nacional.
A assistência à saúde das populações ribeirinhas e constante luta contra o escalpelamento de meninas, adolescentes e mulheres, que se deslocam cotidianamente nas chamadas “rabetas” (pequenas embarcações), e “voadeiras”, em especial na região do arquipélago do Marajó.
A Marinha do Brasil realiza também atividades educativas, palestras nas escolas do interior, além da cobertura dos eixos dos motores para evitar esse cruel acidente, uma “chaga social”, durante o ano com apoio da Soamar-Pará e governo do Pará, no esforço conjunto de um dia riscar do mapa essa traumática realidade que acompanha os ribeirinhos para o resto da vida.
Na agenda com CEO do Grupo ServiMix/Urbix, empresário Ubirajara Marques de Oliveira Neto, Phelippe Daou Júnior, recebeu informações da trajetória das empresas que apostam na tecnologia e inovação como componentes para se diferenciaram no mercado nos segmentos baixa renda, a exemplo do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” e de alto padrão.
O portfólio de apresentação da Urbix, o “olhar diferente para algo comum” é um ponto de convergência. O grupo é uma “incorporadora conectada com as ideias do nosso tempo. Acreditamos que, em um mundo cada vez mais digital, as soluções não podem ser analógicas”.
Para a Urbix, a inovação é uma experiência vivida diariamente, tanto em nossos processos construtivos quanto nos produtos que entregamos às pessoas. Ressaltam que os “investimos em tecnologias que estão revolucionando a engenharia”.
Phelippe Daou Junior, também fez uma breve apresentação do Grupo Rede Amazônica, história, desafios e contribuições ao desenvolvimento sustentável na região com emissoras de rádio (CBN Amazônia), TV, Amazon Sat, Portal Amazônia, Fundação Rede Amazônica e “Amazon Agency-Reuters”, ressaltando a missão de enaltecer o papel de homens e mulheres, história, cultura, saberes e tradições amazônicas.
Óleo de palma e a sustentabilidade
É nesse município que está a sede da BBF no Pará, com uma moderna planta industrial de Óleo de Palma (Dendê), que é a maior produtora de óleo de palma da América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e capacidade de produção de 200 mil toneladas de óleo por ano. A empresa é pioneira na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região.
O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,2 bilhões e atividades gerando mais de 6 mil empregos diretos na região Norte do Brasil.
As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.
A empresa está expandindo sua oferta de biocombustíveis e firmou parcerias para produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e de Óleo Diesel Renovável (RD), também chamado de diesel verde. Os novos combustíveis sustentáveis serão produzidos a partir de 2026 na primeira Biorrefinaria do país, em fase de construção na Zona Franca de Manaus.
Na reunião e visita guiada pela planta da fábrica, a equipe da Rede Amazônica, CBN Amazônia Belém, foi recebida pelo diretor Agrícola da BBF no Pará, executivo Fábio Pessôa Pacheco, Sebastian Villar, diretor Industrial e Marcos Flávio Almeida, gerente Industrial, que explicaram a dinâmica da fábrica no Moju.
Visita à fábrica
O CEO da Rede Amazônica, e equipe CBN Belém, percorreram, após as instruções de uso obrigatório dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), as principais áreas do “chão da fábrica”, desde a entrada no sistema eletromecânico dos cachos da palma, para a primeira separação nas correias transportadoras, manutenção, saída final dos tipos de óleos da palma, laboratório de análise de controle de qualidade.
O encerramento do “tour” BBF foi numa das belas e vastas áreas de plantio da palma (dendê) para os convidados observarem o trabalho especializado dos colaboradores na seleção dos melhores cachos frescos, o que exige conhecimento e sensibilidade, “olhar clínico”, para retirar os frutos ideais, processo semimecanizdo porque o ato de “apanhar” e escolher o fruto para o corte com uma vara com ponta de lâmina, é manual para o colaborador “sentir” o cacho que reúne as condições adequadas.
“O grande objetivo é que os conteúdos produzidos na região, por nós, expressem a verdade a respeito da nossa região sob qualquer aspecto, seja ambiental, político, curiosidade[…]”,
defendeu o CEO do Grupo Rede Amazônica.