Material foi produzido pelo Programa de Educação para a Sustentabilidade da Fundação Amazonas Sustentável (FAS)
Para disseminar os conhecimentos agroecológicos implementados nas suas atividades no interior do Amazonas, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) lançou a série de cartilhas “Práticas Agroecológicas”, que reúne saberes tradicionais e técnico-científicos da agricultura sustentável. Ao todo, são quatro volumes que ensinam ao leitor como instalar e executar hortas caseiras, compostagem, Sistemas Agroflorestais (SAF) e aviário em suas próprias comunidades.
A série “Práticas Agroecológicas” é resultado do projeto homônimo realizado em parceria da FAS com a Samsung, dentro do Programa de Educação para Sustentabilidade (PES), em cinco Núcleos de Conservação e Sustentabilidade (NCS) – espaços multiuso construídos pela Fundação no interior do estado. O programa ensina aos alunos diferentes técnicas de plantio, criação de aves e aproveitamento de recursos (como a compostagem), combinando conhecimento técnico e o saber popular. A ação é realizada há nove anos em comunidades ribeirinhas do Amazonas.
O coordenador do projeto, Amandio Silva, conta que o material foi produzido por uma equipe interdisciplinar formada por profissionais das áreas da biologia, gestão ambiental, florestal e administração, além dos gestores dos NCS onde as oficinas de práticas agroecológicas foram realizadas.
“O público encontrará diversos exemplos e técnicas já implementadas nos Núcleos para desenvolver qualquer que seja o tema em sua própria localidade. O leitor também contará com ilustrações que visam facilitar o entendimento e links úteis, via QR Code, para leitura”, adianta o coordenador.
Além de ensinar as práticas da agricultura sustentável, os volumes também possuem uma seção destinada à Aprendizagem e Negócios, onde o leitor encontra orientações sobre empreender a partir dos ensinamentos agroecológicos. Há dicas sobre comercialização e como calcular os custos para iniciar uma produção, assim como futuros lucros.
“Dentro dos NCS, a produção das oficinas era destinada à alimentação dos alunos das escolas da localidade e para a comercialização do excedente, incentivando o empreendedorismo entre os comunitários”, explica Amandio. “A partir dessas experiências de sucesso, que resultaram na criação das cartilhas, esperamos que outros locais possam replicar nossas práticas e ter um resultado igualmente positivo”, conclui.