Três municípios do Acre fecham janeiro com mais de 2,1 mil casos de malária

Mais de 2,1 mil casos foram registrados. Foto: Reprodução/Shutterstock

A região do Juruá, no Acre, que abrange os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, fechou o mês de janeiro com mais de 2.100 casos de malária. Este número representa mais que o dobro dos 3.700 casos registrados em todo o ano passado.

Historicamente, a região é endêmica, ou seja, as notificações da doença são comuns durante todo o ano. Segundo a gerente da Vigilância Epidemiológica do Estado, Eliane Alves, as chuvas rigorosas, no ano passado, contribuíram com o alastramento das infecções. “Nós tivemos um verão muito intenso na região, no ano de 2016, e isso dá condições para que o mosquito se prolifere”, informou.

A gerente também destaca o atraso na entrega de medicamentos e inseticidas, o que atingiu diretamente o tratamento e o combate ao mosquito. O fornecimento foi interrompido em outubro do ano passado e teve reinício em janeiro deste ano.

A malária tem cura, mas pode evoluir para suas formas mais graves em poucos dias, chegando à morte se não for tratada a tempo. É aí que mora mais um problema. Eliane Alves revela que muitos pacientes acabam desistindo do tratamento. “Não se trata qualquer doença com a interrupção do tratamento. Então a gente orienta que iniciando o tratamento, se tenha um repouso, uma alimentação adequada e tomar o medicamento no horário certo”, disse.

O Ministério da Saúde ainda não esclareceu à nossa reportagem sobre o atraso na entrega dos medicamentos contra a malária, mas a própria chefe da vigilância epidemiológica garantiu que o fornecimento deve ser regularizado até o final deste mês.

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