Malária lidera pesquisas realizadas pela FMT no Amazonas em 2016

Foto: Divulgação/FMT-HVD

A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), unidade de referência na área de doenças infecciosas e tropicais no Estado, teve 135 trabalhos, entre resumos e artigos, publicados em eventos científicos no ano passado. Desse total, 52 foram na área de malária.

A diretora presidente da FMT-HVD, Graça Alecrim, ressalta que a malária é uma das doenças infecciosas mais incidentes na região amazônica, por isso a importância de pesquisas na área. “É através das pesquisas que se identificam medicamentos e tratamentos que vão dar maior qualidade de vida para os pacientes”, destacou.

A FMT-HVD, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (Susam), apresentou 88 resumos em eventos científicos e teve 47 artigos completos publicados em periódicos, no ano passado. Destes, 22 (47%) têm entre os autores alunos e docentes do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical (PPGMT) da FMT-HVD, que é desenvolvido em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

O PPGMT é avaliado com conceito 5 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), na área de avaliação de Medicina II. O programa conta com 93 estudantes cursando mestrado e doutorado, 25 deles tendo iniciado as atividades neste mês.

De acordo com Graça Alecrim, em razão da crise econômica no país, houve diminuição nas chamadas para os editais de fomento a pesquisa, mas manteve bons resultados na área. Atualmente, 107 projetos estão em andamento, sendo 25 (23%) de iniciação científica, 30 (28%) de mestrado, 37 (34%) de doutorado e 15 (14%) executados de forma institucional ou individualmente por pesquisadores da FMT, vinculados aos grupos de pesquisa certificados junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A FMT-HVD realizou 1.440.950 atendimentos e exames em 2016. Em 2015, foram 299.340 atendimentos e 1.030.289 milhão procedimentos laboratoriais.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade