A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou nesta terça-feira, (5), um inquérito epidemiológico entre indígenas venezuelanos que estão vivendo no abrigo localizado no Centro de Manaus. Das 60 pessoas investigadas, 17 apresentaram algum sintoma de tuberculose.
De acordo com o chefe do Núcleo de Controle da Tuberculose da Semsa, Daniel Sacramento, o inquérito epidemiológico serve para detecção da doença entre pessoas que integram os grupos considerados de maior vulnerabilidade para a tuberculose, segundo o Ministério da Saúde, o que inclui a população indígena.
“O Programa de Controle da Tuberculose da Semsa realiza seis inquéritos para a detecção da doença ao ano, atendendo as populações consideradas mais vulneráveis. Além de indígenas venezuelanos, o trabalho deve ser realizado entre indígenas da zona rural de Manaus, entre a população privada de liberdade e pessoas que vivem instituições de longa permanência”, informa.
Para verificar outras suspeitas, a Semsa realizou nesta quarta-feira, (6), uma ação de prevenção no Abrigo Alfredo Nascimento, localizado na zona Norte de Manaus, que atende 437 pessoas.
“É uma investigação epidemiológica para identificar pessoas que apresentem sintomatologia para a doença, realizando o exame de escarro para detectar um possível caso novo de tuberculose”, explicou Sacramento, lembrando que o resultado dos exames deve ficar pronto entre dois e três dias, permitindo o início imediato do tratamento.
Durante a ação de saúde, um grupo de profissionais do Distrito de Saúde Norte (Disa Norte) também disponibilizou vacinas contra a febre amarela, hepatite B, difteria, tétano, sarampo, caxumba e rubéola.