Indígenas relatam o impacto da Covid-19 nas aldeias e desafios dos povos em meio à pandemia

Prioridade na campanha de vacinação, os povos do Amapá sofreram e tiveram a vivência impactada pelos efeitos do vírus

Passado um ano da pandemia de Covid-19, o medo do desconhecido ainda é presente entre aqueles que seguem entre os mais vulneráveis aos efeitos do novo coronavírus na Amazônia: os indígenas.

Prioridade na campanha de vacinação, os povos do Amapá, estado que tem todas as terras indígenas demarcadas, sofreram e tiveram a vivência impactada pelos efeitos do vírus que, infelizmente, levou alguns deles.

A rotina e a trajetória, na voz dos próprios índios, foram coletadas por estudantes e pesquisadores e integram uma coletânea com mais de 100 textos, todos em primeira pessoa.

“Amedrontou todos nós”, “É bem difícil ter que lidar com esses novos hábitos para não propagar o vírus”, “Temos o costume de visitar as pessoas que estão doentes, levar remédios, fazer comida, mas neste momento fica difícil fazer isso”, são alguns dos relatos que compõem o livro “Fala parente! A Covid-19 chegou entre nós”.

A publicação ainda inédita conta todas as experiências com a pandemia para os indígenas aldeados e nas cidades.

Segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), entre as aldeias indígenas do Amapá e Norte do Pará foram registrados 904 casos confirmados de Covid-19 e 5 mortes até a sexta-feira (16).

A idéia da coletânea partiu de um projeto do Programa Educacional Tutorial (PET Indígena) da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Inicialmente, os textos eram publicados nas redes sociais em português e outras três línguas (espanhol, francês e inglês).

O livro “Fala parente! A Covid-19 chegou entre nós” será lançado em 27 de abril nos formatos on-line e digital. O PET Indígena fará a transmissão pelas redes sociais. 

Confira o relato dos indígenas:

 Escrito por John Pacheco e Rafaela Bittencourt

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