Rede de Saúde em Belém realiza formação de educadores populares em plantas medicinais

Profissionais ressaltam a importância do uso popular de plantas medicinais com base nos conhecimentos científicos.

Foto: Divulgação/Ascom Sesma

A comunidade onde Márcia Cardoso trabalha, em Mosqueiro (PA), costuma utilizar chás e óleos de plantas medicinais no tratamento de algumas doenças comuns. “Para mim, esse curso está permitindo o resgate do conhecimento popular no uso de medicamentos fitoterápicos, principalmente nos cuidados com crianças e idosos”, avalia Márcia. Ela é enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que atua na Estratégia Saúde da Família (ESF) Baía do Sol, no distrito administrativo de Belém.

A enfermeira participou do curso ‘Educação Popular em Plantas Medicinais‘, promovido pela Sesma em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), na Escola do SUS, na última semana, com aula prática na ilha do Combu. “A capacitação agregou o conhecimento popular que já temos com as orientações técnico-científicas que os facilitadores da Fiocruz nos trouxeram”, resume.

Multiplicadores

O curso foi realizado por meio das Referências Técnicas (RT) em Educação Popular em Saúde e Práticas Integrativas/Farmácia Viva e teve como público-alvo Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s), profissionais de nível superior das ESF’s e Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), além de lideranças comunitárias.

Foto: Divulgação/Ascom Sesma

Ele destaca que os alunos dessa primeira turma são pessoas que já trabalham com plantas medicinais e tiveram o conhecimento aprimorado para se tornarem multiplicadores desse saber popular integrado às informações científicas.

Rafael ressalta que esses profissionais atuarão em apoio ao projeto Farmácia Viva, que vem sendo implementado pela prefeitura de Belém.

O curso teve como facilitadores, além de Rafael Cabral, Larissa Medeiros, RT de Educação Popular em Saúde da Sesma; Paulo Leda, do Departamento de Produtos Naturais (Farmanguinhos-Fiocruz) e Camila Borges, da Escola Politécnica Joaquim Venâncio (EPJV/Fiocruz).

*Com informações da Agência Belém

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Espécies novas de sapos ajudam a entender origem e evolução da biodiversidade da Amazônia

Exames de DNA feitos nos sapos apontam para um ancestral comum, que viveu nas montanhas do norte do estado do Amazonas há 55 milhões de anos, revelando que a serra daquela região sofreu alterações significativas.

Leia também

Publicidade