A polícia disse que o grupo contava com a colaboração de indígenas, que atuavam para conceder autorizações de entrada nas terras e de alertar sobre a presença de fiscais
São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Ministro Andreazza e Cacoal. As diligências foram autorizadas pela 1ª Vara Federal de Ji-Paraná (RO).
As investigações tiveram início a partir de mensagens encontradas em celulares apreendidos em outra investigação contra um grupo de madeireiros, informou a PF. A extração ilegal ocorreria nas terras Indígenas Igarapé Lourdes e Sete de Setembro.
Segundo a PF, pelas mensagens “foi possível identificar a forma de atuação do grupo, os responsáveis pelos maquinários utilizados no desmatamento e os donos de serrarias receptoras da madeira extraída ilegalmente”.
A polícia disse que o grupo contava com a colaboração de indígenas, que atuavam para conceder autorizações de entrada nas terras e de alertar sobre a presença de fiscais. Os envolvidos podem ser enquadrados nos crimes de associação criminosa, desmatamento e usurpação de bens da União.
Em seu mais recente levantamento, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) constatou um aumento de 9,5% no desmatamento na Amazônia no período entre agosto de 2019 e julho de 2020, na comparação com o mesmo período anterior.