Especialista alerta para riscos do sedentarismo entre as mulheres

Mesmo durante a pandemia, a Seel vem mantendo estratégias de incentivo às atletas paraenses

“A mulher que não tem em sua rotina a prática de exercícios físicos está mais propensa a desenvolver doenças como diabetes, osteoporose, infarto, hipertensão e câncer, entre outros males, e ainda mais para nós, que temos uma jornada diária de trabalho intensa. A prática regular de exercícios previne doenças crônicas, melhora a circulação sanguínea e a oxigenação; traz bem-estar físico e mental. É fundamental que a mulher não negligencie sua saúde e possa viver com qualidade de vida”. A orientação é da técnica em Gestão de Esporte Michele Vilhena, servidora da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).

Um alerta necessário no Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta segunda-feira, 8 de março, e também durante todo o ano.

Foto: Divulgação

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em novembro de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que, no Brasil, 47,5% das mulheres eram pouco ativas em 2019. Já os homens apresentaram uma taxa de 32,1%, e que 34,2% dos homens com 18 anos ou mais praticaram o nível recomendado de atividade física, enquanto entre as mulheres este percentual foi de 26,4%.

Segundo a técnica da Seel, o sedentarismo é a falta, diminuição ou a ausência de atividades físicas, por isso é importante reiterar a importância dos exercícios físicos para uma melhor qualidade de vida, em especial durante a pandemia. “Mesmo em home office ou trabalho remoto, é preciso ter atenção, organização e disposição contra o sedentarismo e os maus hábitos. Uma dica é dar atenção à alimentação e fazer atividades conforme sua realidade e preferência, como caminhadas, dança e yoga, por exemplo”, ressaltou Michele Vilhena.

Aulas virtuais

Diante da suspensão das aulas de programas desenvolvidos pela Seel em razão da crise sanitária, a estratégia é utilizar as redes sociais. Por meio de vídeos e cards, a Diretoria de Esporte da Seel divulga a importância do autocuidado, mesmo com as restrições impostas pela pandemia.

“Ser aluna da ginástica artística do (programa) ‘Talentos Esportivos’ é muito importante para minha formação como pessoa e também como estudante, pois além do esporte aprendo sobre cooperação e respeito. Sou muito feliz em participar deste programa, e grata à Seel por me apoiar em vários eventos em que competi no Brasil e no exterior”, disse Calina Foro, 14 anos, aluna do programa desenvolvido pela Seel em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Antes da pandemia, o programa atendia 600 crianças e adolescentes da Região Metropolitana de Belém.

A aluna de ginástica artística continuou recebendo treinamento de modo remoto, realizado pelo professor Ulisses Lima. Junto com outras ginastas do programa, ela competiu em um Torneio Internacional virtual com a participação de atletas de 15 países, no segundo semestre de 2020.

Apoio financeiro – Entre as políticas públicas para promoção do esporte e combate ao sedentarismo no Pará, a Seel viabiliza, ainda, apoio financeiro para esportistas.

De acordo com dados da Diretoria Financeira da Secretaria, no biênio 2019-2020 foram concedidos 199 apoios a atletas mulheres. De janeiro de 2020 a janeiro de 2021, a Seel liberou R$ 2.038.078,65, que garantiram a participação de atletas (entre homens e mulheres), em eventos estaduais, nacionais e internacionais.

“Estes apoios financeiros são recursos viabilizados por meio da Lei 9.615, conhecida como Lei Pelé, provenientes da arrecadação da Loteria Federal, e se destinam a custear passagens, alimentação e hospedagem para que atletas paraenses possam representar o nosso Estado em competições”, informou Iloene Freitas, diretora financeira da Seel. 

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