O poder de compra e confiança do consumidor caiu bastante, o desemprego aumentou e as reformas (tributária, política, fiscal) ficam cada vez mais urgentes para tirar o país do buraco.
Chegamos no mês que marca a metade do ano. Lá se vão 50% dos dias de 2020 para trás e muitos planos foram cancelados, deixados de lado ou pivotados com essa pandemia.
Cedo para dizermos que essa retomada gradual vai dar certo. Afinal de contas, o risco de contaminação continua existindo e podemos ter uma segunda onda que pode provocar uma interrupção de vários negócios novamente.
Infelizmente, ao longo dessa crise, os auxílios econômicos não chegaram para vários negócios e muita coisa ficou pelo caminho. Dados do Sebrae apontam que menos de 20% das empresas conseguiram acessar os empréstimos subsidiados.
Há quem diga que perdeu 3 anos em 3 meses de crise, o que torna essa retomada ainda mais desafiadora e imprevisível. Alguns esperam uma retomada em “V” (aquela em que após a queda, a retomada se dá na mesma velocidade) e outros uma em “U” (levando mais tempo para uma recuperação mais lenta e gradual).
Não temos bola de cristal para saber como será, mas sabemos que o desafio será enorme. O poder de compra e confiança do consumidor caiu bastante, o desemprego aumentou e as reformas (tributária, política, fiscal) ficam cada vez mais urgentes para tirar o país do buraco. E ao mesmo tempo vivemos tempo de ebulição e lutas contrárias.
Enfim, mais uma vez, não podemos ficar de braços cruzados esperando pelo socorro do Governo ou, ainda, de uma interferência Divina. É hora de agir.
Minha sugestão para você que precisa retomar o seu negócio:
1.Não se apegue ao viés da retrospectiva. É muito fácil olhar para trás e achar que algo poderia ter sido feito durante a pandemia ou pré-pandemia para evitar prejuízos ou, de certa forma, lucrar mesmo nesse período de turbulência;
2.Bola para frente! Foque nas oportunidades que podem surgir agora. Novos produtos, novas soluções e novos serviços devem ter aparecer para suprir novas necessidades na população;
3.Seja criativo! Não temos como negar, nossa cultura demanda um desenvolvimento criativo enorme para superar as dificuldades. E dessa vez não vai ser diferente;
4.Controle os custos e as expectativas. É comum forçarmos uma recuperação de todo o tempo perdido e isso pode não ser real nesse momento. Evite apostar todas as suas “fichas” de uma vez. Tenha controle absoluto sobre as despesas e evite o desperdício;
5.Propaganda! Invista tempo e, se possível, recursos para atrair a demanda reprimida que surgiu nesse período.
É isso! Mão na massa e trabalho duro para fazermos nossa parte nessa recuperação. Não deixe manter as medidas de segurança e proteção. Esse é o jeito baré de empreender.
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