Gestão de crise: como montar o seu plano de ação

“Uma das principais lições nesse momento será de rever nossas prioridades e perceber que haviam custos e despesas que poderiam ser evitados”

Não há dúvidas que essa crise é uma das mais democráticas que já tivemos. Atinge os trabalhadores e empresários de todos os segmentos. Com algumas exceções, boa parte dos brasileiros estão ficando cada vez mais preocupados com o prazo e como essa crise irá afetar nossas vidas.

Certamente, ela irá mudar e moldar de uma forma totalmente diferente as relações de trabalho, a revolução digital das empresas e a forma como nos relacionamos com o dinheiro.

E uma das principais lições nesse momento será de rever nossas prioridades e perceber que haviam custos e despesas que poderiam ser evitados. 

E justamente falando sobre esses custos, é hora de montar um plano de ação que envolva uma estratégia de solução para cada item. Para começar, é fundamental relacionar todas as despesas fixas e variáveis que envolvem o funcionamento do seu negócio. O exercício também serve para os gastos pessoais.

E para colocar isso em prática não precisa de muitos recursos. Basta usar uma folha de papel ou ainda uma usar uma planilha simples de computador. Basicamente, serão 3 colunas:

Tipo de despesa | Explicação | Status

Cada linha é um tipo de despesa que você deverá encontrar uma solução. A explicação é o que será feito e o status é em que “pé” está a execução. Se você fizer isso junto com outras pessoas, se torna essencial a participação de todos na tomada de decisão e distribuição das tarefas e responsabilidades.

Por exemplo:

Postergação do Simples Nacional | Os tributos com vencimentos em Abril, Maio e Junho tiveram os vencimentos alterados para Outubro, Novembro e Dezembro.

O desafio agora é relacionar todos os custos e o que pode ser feito para eliminar, reduzir o impacto ou outra solução possível para cada um deles.

Pense em todos os tributos que você paga normalmente, todas as despesas operacionais (fixas e variáveis), folha de pagamento, fornecedores, contas de consumo, investimentos e despesas financeiras (empréstimos, financiamentos e renegociações).

O plano de ação deve incluir, também, a gestão de relacionamento com cliente e fornecedores. Afinal de contas, eles irão buscar soluções nesse período. Reveja contratos e fidelize seus clientes.

Analise bem o seu ponto de equilíbrio para saber até onde vai a sua margem de negociação. Não é hora de focar no lucro, mas na manutenção do negócio. Seja flexível!

Esse é o jeito baré de empreender. 

O conteúdo do texto é de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e não reflete, necessariamente, a posição do Portal Amazônia.

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