Policlínica Itinerante vai levar atendimento ambulatorial para tratamento de Covid-19 ao interior do Pará

A primeira cidade a receber a Policlínica itinerante será Santo Antônio do Tauá, no Nordeste paraense

O governador do Estado, Helder Barbalho, vistoriou hoje (12) a Policlínica itinerante. A estrutura é formada por 5 consultórios, sendo 4 montados sobre uma carreta e o quinto em uma van. Uma ambulância integra a iniciativa que receberá nesta semana um tomógrafo móvel para a realização de exames de captação de imagens em alta definição. A proposta é levar atendimento médico ambulatorial para tratamento de Covid-19 aos municípios do Pará.

“Estamos incrementando mais um serviço do governo do estado para colaborar no enfrentamento ao coronavírus. O programa Policlínica Itinerante foi criado para atender pacientes com síndrome aguda respiratória. O mesmo serviço que a Policlínica Metropolitana vem desenvolvendo em Belém será feito agora de forma móvel, atendendo cidades do interior do Estado”, frisou Helder.

A primeira cidade a receber a Policlínica itinerante será Santo Antônio do Tauá, no Nordeste paraense. A previsão é que as equipes de saúde utilizem os veículos para iniciar os atendimentos no município já na próxima quinta-feira (14), a partir das 8h da manhã.

O chefe do poder executivo paraense contou que o município que fica a 56 km de distância da capital foi escolhido pelos índices de vitimas do novo coronavírus. “Santo Antônio do Tauá tem hoje 322 casos por 100 mil habitantes. A cidade tem o maior número de casos positivos da Covid-19 por 100 mil habitantes, ultrapassando inclusive a nossa capital. Desta forma, de maneira técnica, a nossa decisão foi iniciar por este município para que possamos dar garantias de atendimento, buscar estabilizar a condição de enfrentamento a doença e, claro, atender e salvar a vida da nossa população”, orienta Helder.

Estrutura

32 profissionais, sendo 28 da área de saúde, fazem parte da equipe que vai percorrer o estado. Entre as especialidades que serão levadas às cidades estão: clínica geral, pneumologia e pediatria. “Participam dessa ação médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos administrativos e a estimativa é que sejam atendidas cerca de 150 pessoas por dia na cidade. Os pacientes, que forem diagnosticados com síndrome aguda respiratória, receberão a medicação apropriada para o tratamento, conforme a orientação da equipe médica”, explica Manoel Moreira, diretor da Policlínica Metropolitana de Belém.

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