Amazonas registra mais de 13 mil casos de dengue em 9 meses

O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia.

No Amazonas, no período de janeiro até 29 de setembro, foram notificados 13.778 casos de dengue e foram registrados nove óbitos pela doença. Nos últimos 30 dias foram notificados 632 casos da doença. Esse foi o balanço feito pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP)

Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: 

Jutaí (7.814,6),
Tonantins (4.921,7),
Ipixuna (4.382,1),
Tefé (3.451,5),
Humaitá (1.942,5),
Guajará (1.849,6),
São Paulo de Olivença (1.785,1),
Maraã (1.448,2),
Tabatinga (1.268,6)
e Alvarães (1.164,9).

Foto: Reprodução/Pixabay

No Alto Solimões 

O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas da FVS-RCP, também disponibiliza o recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).

O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.

Nesta região, no período analisado, foram notificados 3.849 casos de dengue e foram registrados três óbitos pela doença.

Atendimento

A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).

Prevenção

A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.  

Confira os dados da FVS-RCP 

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