A importância desse simulado é em razão do cumprimento à legislação federal em todos os municípios do país que possuem barragens.
A engenheira Kátia Vieira, coordenadora de Segurança de Barragens da Santo Antônio Energia, reforçou que o empreendimento cumpre a determinação legal ao implantar o PAE e que a realização do simulado é a consolidação desse processo.
“Após o cadastro das famílias na ZAS, colocação das placas de encontro e rotas de fuga, além da implantação das torres de alarmes sonoros (sirenes de alerta). É fundamental salientar que não se trata de risco algum que a estrutura da usina de Santo Antônio enfrenta, mas sim de cumprirmos com uma determinação legal e de estabelecermos o PAE como forma preventiva”, destacou ela.
A dona de casa Maria Auxiliadora Rodrigues, de 64 anos, mora há 12 anos no bairro Triângulo e esteve no simulado, com a estrutura instalada no Campo 1º de Maio, para acompanhar as orientações. “Vim saber mais informações, trouxe vizinhos e netos também. As pessoas ficam falando muita coisa e é bom a gente ver quem de fato pode nos orientar de forma correta. Isso nos deixa mais tranquilos”, contou ela.
Trabalho
Para cumprir a operacionalização do PAE, a Santo Antônio Energia executou o cadastramento das famílias que residem em cerca de 12 bairros, totalizando aproximadamente 3.600 residências visitadas, em uma região que fica no perímetro de 10 quilômetros abaixo da usina, na chamada Zona de Auto Salvamento (ZAS).
Em seguida, foram instaladas as placas de orientação e comunicação, aliadas às torres de alarmes sonoros (sirenes de alerta) que foram instaladas em 12 bairros da capital. As placas de rotas de fuga indicam o local para se direcionar, e as de ponto de encontro apontam o lugar seguro para se abrigar, em caso de necessidade. As placas possuem QR Code, com informações e orientações de como proceder em caso de uma eventual emergência, além do telefone da Defesa Civil Municipal, para qualquer informação adicional.