Polícia Federal desarticula quadrilha que caçava onças para usar peles como troféu
Na manhã desta segunda-feira (19) a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Mustache nas cidades de Rio Branco, Bujari, Capixaba e Senador Guiomard, no Acre. O objetivo é desarticular uma quadrilha que caçava onças pardas e pintadas para usar
Redação | Atualizado
Na manhã desta segunda-feira (19) a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Mustache nas cidades de Rio Branco, Bujari, Capixaba e Senador Guiomard, no Acre. O objetivo é desarticular uma quadrilha que caçavaonças pardas e pintadas para usar peles como tapetes e troféus. Oito mandatos de prisão coercitiva e 10 de de busca e apreensão foram cumpridos, além disso, duas pessoas foram presas.
Peles e carcaças de animais foram apreendidos durante a operação. Foto: Quésia Melo/Rede Amazônica
De acordo com a PF, o grupo criminoso praticava a caça ilegal, principalmente de onças pintadas ou pardas, que estão na lista de animais em risco de extinção, além de outros animais silvestres. Segundo o delegado Victor Barbadela Negraes, a quadrilha não visava lucro com a caça e praticavam o crime como hobby.
"Começamos essa investigação há alguns meses durante uma operação que visava repelir a caça de animais silvestres, sobretudo de onças. Ainda teremos um bom tempo para apurar tudo, mas a suspeita é que esse grupo tenha matado centenas de onças no estado do Acre", disse.
Durante o cumprimento dos mandatos de busca da operação, foram apreendidos 42 quilos de carne de caça, peles de onça e carcaças de animais, como tatu e jabuti. De acordo com a PF, as carcaças eram guardadas como troféus de caça.
A polícia também descobriu uma estrutura montada para rinhas e localizou 140 galos de briga confinados em gaiolas. Ainda segundo a corporação, as brigas eram realizadas em um local bem estruturado e o grupo oferecia troféus para os donos dos galos campeões nas lutas.
Os investigados vão responder por associação criminosa, falsidade ideológica, porte ilegal de arma e caça ilegal de animal silvestre.
A capital amapaense é a única do Brasil cortada pela linha do equador. Em latitude 0° é possível observar constelações tanto do hemisfério celeste sul quando do norte
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