A elefanta Ramba chegou ao Santuário de Elefantes, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, no final da tarde desta sexta-feira (18). O animal chegou ao Brasil na quarta-feira, desembarcando no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, vind
Redação | Atualizado
A elefanta Ramba chegou ao Santuário de Elefantes, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, no final da tarde desta sexta-feira (18). O animal chegou ao Brasil na quarta-feira, desembarcando no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, vinda do Chile.
Ramba acordou bem-disposta, nesta sexta, após um dia quente de viagem na quinta-feira (17). Ela é a última elefanta de circo do Chile e foi trazida ao Brasil por meio do trabalho da organização não governamental (ONG) Elefantes Brasil depois de sofrer anos de maus-tratos.
Foto:Divulgação/Santuários dos Elefantes
Ramba tem 53 anos, pesa quase 4 toneladas. Ela foi comprada na Ásia e levada para a Argentina, onde trabalhou em diversos circos até que em 1995 chegou ao Chile para apresentações no Los Tachuelas, o circo mais famoso do país.
Em 1997, após denúncias de maus-tratos e posse ilegal de animais, que Ramba foi confiscada pelo Serviço Agrícola e Pecuário do Chile e proibida de fazer apresentações apesar de o circo continuar como seu depositário.
Seu resgate aconteceu em 2011, após decisão judicial conseguida pela ONG chilena Ecópolis. Ela foi levada ao Parque Safári do Chile, localizado em Rancágua. O local fica a cerca de 97 quilômetros de Santiago do Chile.
No entanto, por causa da localização do parque, atrás da Cordilheira dos Andes, a elefanta sofria com os invernos rigorosos.
Ramba tem várias cicatrizes devido ao uso de correntes e sofre de problemas renais crônicos, devido à falta de água potável – herança da época de circo.
Foto:Divulgação/Santuários dos Elefantes
Viagem
Após chegar ao Brasil, o trajeto entre Campinas e o Santuário de Elefantes foi feito por um comboio que fez várias paradas para que o animal pudesse se alimentar e descansar.
Algumas fazendas foram contatadas em pontos estratégicos do percurso, para eventual abertura da caixa onde a elefanta está. Médicos veterinários e policiais rodoviários federais acompanharam o percurso.
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