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Quarta, 01 Mai 2024

Acre tem quarta maior área de floresta sob risco na Amazônia Legal em 2023

Foto: Reprodução/Agência Acre
O Acre tem o quarto maior índice de área sob risco de desmatamento em 2023 na Amazônia Legal, com 1.269,34 quilômetros quadrados. Os dados são de um levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apresentados na plataforma PrevisIA. O Acre está atrás apenas dos três Estados com maior território: Pará, Amazonas e Mato Grosso.

O PrevisIA funciona por meio de inteligência artificial que se baseia no monitoramento que o Imazon faz da derrubada de árvores, e compõe a estimativa dos estados. Segundo o mapa, o município acreano sob maior risco é Feijó, e o território indígena em maior perigo é o Kulina do Médio Juruá. Em relação às regiões do estado, o Baixo Acre é a que aparece em maior risco.

Além de Feijó, Imazon aponta que divisas entre Acre, Amazonas e Rondônia têm piores índices. Foto: Reprodução/Imazon

Área de risco

O PrevisIA organiza diferentes níveis de risco em: muito alto, alto, médio, baixo e muito baixo. Cada um é representado por uma cor diferente no mapa, de acordo com o risco das áreas.

Do território acreano, a maior parte tem médio risco, com 544,11 km² (43%). Em seguida, 497,35 km² (39%) com alto risco, 165,58 km² (13%) e 55,5 km² (4%) em baixo risco. A menor porção do território está em risco muito alto, com 6,78 km² (0,53%).

Na região, das 803 áreas de proteção, 653 estão sob risco de desmatamento em 2023. O índice equivale a 81% rios protegidos. No Acre, a Reserva Extrativista Chico Mendes é a mais ameaçada, com 120 km2, o segundo maior em toda a região. 

Amazônia Legal

Entre os lideres do ranking, estados com maior extensão territorial que o Acre, os dois primeiros ultrapassam 2000 km2. O Pará 4.505 km2 de área sob risco de desmatamento, seguido pelos 2.299 km2 do Amazonas e 1.781 do Mato Grosso, mas próximo do índice do Acre.

A análise do Imazon ressalta que as áreas de divisa entre Amazônia, Acre e Rondônia, com o quinto pior índice, compartilham as situações mais preocupantes, "onde há uma área de expansão agropecuária chamada 'Amacro'". 

*Por Victor Lebre, do g1 Acre

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