Médico acreano da Chapecoense ajudava time local que foi sensação da Série D
O médico acreano Márcio Bestene foi uma das vítimas do acidente aéreo com a equipe da Chapecoense. Chefe do departamento médico do Verdão, Márcio tinha forte ligação com um time local: o Atlético Acreano. Ele era amigo pessoal de Álvaro Miguéis, treinador do Atlético e com rápida passagem pelo Nacional do Amazonas. Márcio ajudava o amigo a pagar salários de jogadores e levaria o jogador Polaco, jovem promessa do Atlético, para a Chape.
Em entrevista ao Portal Amazônia, Miguéis revela que Márcio era como um irmão. Eles viajaram juntos para diversas edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior, mesmo com o amigo em Santa Catarina. "Ele tirava dinheiro do próprio bolso e ia pra nos ajudar. As pessoas não sabem, mas o Márcio foi um dos responsáveis pelo nosso retorno ao futebol. Ele pagava jogadores aqui porque sabia das nossas condições", disse o emocionado treinador.E não era só o futebol que ligava Miguéis ao amigo. "Fizemos faculdade juntos. Sou muito amigo da família dele, nossos pais foram presos juntos na época da Ditadura Militar, em 1964. O que ele fez por mim na vida, só uma pessoa da família faria".
Márcio acreditava tanto no trabalho de Miguéis que levaria a maior promessa do Atlético Acreano para a Chapecoense: o meia-atacante Polaco, que se recupera de uma cirurgia no joelho direito. "Ele sempre acreditou no futebol acreano e fazia de tudo para melhorar. Ele sempre tratou bem os garotos lá em São Paulo e quando estava aqui no Acre. É uma perda lamentável pro Acre, pro futebol e principalmente pra mim".
Em entrevista ao Portal Amazônia, Miguéis revela que Márcio era como um irmão. Eles viajaram juntos para diversas edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior, mesmo com o amigo em Santa Catarina. "Ele tirava dinheiro do próprio bolso e ia pra nos ajudar. As pessoas não sabem, mas o Márcio foi um dos responsáveis pelo nosso retorno ao futebol. Ele pagava jogadores aqui porque sabia das nossas condições", disse o emocionado treinador.E não era só o futebol que ligava Miguéis ao amigo. "Fizemos faculdade juntos. Sou muito amigo da família dele, nossos pais foram presos juntos na época da Ditadura Militar, em 1964. O que ele fez por mim na vida, só uma pessoa da família faria".
Márcio acreditava tanto no trabalho de Miguéis que levaria a maior promessa do Atlético Acreano para a Chapecoense: o meia-atacante Polaco, que se recupera de uma cirurgia no joelho direito. "Ele sempre acreditou no futebol acreano e fazia de tudo para melhorar. Ele sempre tratou bem os garotos lá em São Paulo e quando estava aqui no Acre. É uma perda lamentável pro Acre, pro futebol e principalmente pra mim".
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