Parceria entre FAS e empresas parceiras, promove desenvolvimento sustentável e melhorias na qualidade de vida em comunidades ribeirinhas através da internet.
A região amazônica representa aproximadamente 60% do território brasileiro e abriga a maior diversidade em floresta tropical no mundo – ainda há localidades onde a internet é muito precária. A carência de conexão com a internet isolam as comunidades mais distantes na Amazônia e afetam o acesso à saúde, educação, informação, e demais serviços necessários para a qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável dessas regiões.
Uma parceria entre a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a Americanas contribui, através de um projeto, promover o acesso à internet e mudar a realidade dessas comunidades.
Desde 2018, esse projeto já trouxe mudanças para as vidas dessas pessoas e ajudou a solucionar desafios importantes, como a comunicação. Principalmente, neste período de isolamento social, devido ao avanço do novo coronavírus, esse benefício mostrou-se essencial para o uso da telemedicina na região.
Segundo a técnica de enfermagem e Agente Comunitária de Saúde (ACS), Maria Augusta Macedo Vieira, o uso da internet no laboratório auxilia bastante na comunicação, com o avanço da pandemia do novo coronavírus no Amazonas, o projeto de conectividade também surgiu como aliado, possibilitando o uso de telemedicina como uma importante ferramenta na região. “A telemedicina só é possível por causa do projeto, principalmente no recebimento de orientações e treinamento para prevenir e tratar casos suspeitos da Covid-19”, relata.
Na comunidade Três Unidos, do povo Kambeba, localizada à margem do rio Cuieiras, na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, a 60 quilômetros de Manaus, a chegada da internet facilitou o acesso à informação e tem ajudado o professor de educação indígena, Mário dos Santos Cruz, 31 anos, a encontrar novas formas de organizar os projetos da comunidade. “O professor indígena precisa assumir uma posição estratégica. Trabalho com o pessoal da saúde e da religião, na organização da comunidade. Além disso, contribui no processo de reflexão e planejamento dos projetos da comunidade. Sou uma liderança, meu papel social é muito importante na comunidade como professor”, afirma.
Essa parceria já beneficia mais de 1.400 pessoas em oito dos nove núcleos da fundação espalhados pelo estado do Amazonas.