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Ferrovia Norte-Sul: a espinha dorsal do sistema de transporte sobre trilhos que passa pelo Maranhão e Tocantins

Ferrovia Norte-Sul é considerada a espinha dorsal do sistema brasileiro de transporte sobre trilhos . Foto: Beth Santos/Secretaria-Geral da PR

A Ferrovia Norte-Sul é a ligação ferroviária considerada a espinha dorsal do sistema brasileiro de transporte sobre trilhos. Ela conecta os portos de Itaqui, no Maranhão, ao de Santos, em São Paulo, e foi inaugurada após 35 anos, em 16 de junho de 2023. A construção começou ainda na segunda metade da década de 1980. Ao todo, a ferrovia completa tem 2.257 quilômetros e atravessa quatro regiões. 

Iniciada em 1986, a Ferrovia Norte Sul evoluiu pouco nas primeiras décadas e só ganhou impulso a partir de 2007, quando passou a receber investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nessa época, o trecho de Açailândia (MA) a Porto Nacional (TO) foi concedido para operação pela VLI Logística. 

Já a empresa Rumo passou a gerir o tramo centro-sul da ferrovia, entre Porto Nacional (TO) e Estrela D'Oeste (SP), em um trecho de 1.537 km. No interior de São Paulo, a ferrovia se conecta com a Malha Paulista, que vai até o litoral.

A ferrovia é considerada a espinha dorsal justamente por passar pelas regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste por meio de trilhos administrados por três concessionárias: VLI, Vale e Rumo.

Potencial 

Apesar do modal ferroviário ter recebido investimentos ao longo das últimas décadas, que somam mais de R$ 141,9 bilhões, segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o segmento ainda representa cerca de 21,5% do transporte de carga no país, inferior a países continentais como Rússia (81%), Canadá (34%), Estados Unidos (27%) e Austrália (55%).

De acordo com a ANTF, em 2021 mais de 93% do minério de ferro exportado chegou aos portos brasileiros por trilhos. O modo ferroviário responde pelo transporte de mais de 49% dos granéis sólidos agrícolas exportados e, no caso do açúcar, esse índice é de quase 53%. No transporte de milho, a ferrovia escoa 58% da produção, e no complexo de soja (soja e farelo) as ferrovias transportaram mais de 46% do volume exportado. 

*Com informações da Agência Brasil

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