Seca no rio Madeira deixa Rondônia em estado de emergência
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, assinou nesta segunda-feira (14), o decreto de situação de emergência na região conhecida como Ponta do Abunã. No local está instalado um dos pontos de atracagem da balsa que faz a travessia de veículos que s
Redação | Atualizado
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, assinou nesta segunda-feira (14), o decreto de situação de emergência na região conhecida como Ponta do Abunã. No local está instalado um dos pontos de atracagem da balsa que faz a travessia de veículos que se deslocam entre Rondônia e Acre.
Foto:Reprodução/Agência AcreO ato oficial se deu em razão do baixo nível das águas do Rio Madeira, manancial que interrompe a BR-364 na altura do distrito de Vista Alegre do Abunã, que estava com 9,78 metros nesta segunda-feira.
A diminuição drástica das chuvas resultou na baixa dos níveis de rios, igarapés e reservatórios das cidades rondonienses. Com a redução das águas do Rio Madeira, a situação se agravou ainda mais.
Nos últimos dias, caminhoneiros tiveram que aguardar até 24 horas para conseguir realizar a travessia. Bancos de areia, que se formaram no leito do rio, fizeram com que as balsas encalhassem. Filas quilométricas se formaram às margens da rodovia.
A partir do decreto realizado pelo governo de Rondônia, o Dnit poderá fazer a intervenção necessária no local, como a dragagem do rio no trecho da travessia da balsa e o aterro gradativo na região. Além disso, a ANA e o MME garantiram que a cota da usina hidrelétrica de Santo Antônio não será alterada, para não criar mais uma redução no nível do Rio Madeira.
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Abastecimento
Até o momento não se registrou comprometimento no transporte de gêneros alimentícios e combustíveis com destino ao Acre.
A situação também é a mesma nos distritos de Fortaleza do Abunã, Vista Alegre, Extrema e Nova Califórnia.*Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.
A nacionalidade com maior número de pessoas refugiadas reconhecidas, entre 2011 e 2021, é a venezuelana (48.789), seguida dos sírios (3.682) e congoleses (1.078).
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