Com serviços e infraestrutura, UEA auxilia Estado no combate ao Covid-19

O objetivo da iniciativa é oferecer a estrutura da Universidade para dar apoio, em espaços da Instituição, a centros de serviços como Call Center e Telessaúde, além de envolver profissionais e estudantes, de forma voluntária

Desde a última semana, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) se colocou à disposição das autoridades de saúde do estado para contribuir nas ações de combate ao Coronavírus (Covid-19). Professores e estudantes da área de saúde foram acionados para a identificação de formas de apoio que poderiam ser oferecidas pela Universidade.

O objetivo da iniciativa, apoiada pelo Grupo de Gestão Responsável pelo Plano de Contingência da UEA (Covid-19), é oferecer a estrutura da Universidade para dar apoio, em espaços da Instituição, a centros de serviços como Call Center e Telessaúde, além de envolver profissionais e estudantes, de forma voluntária, no apoio à sociedade e contribuir com equipamentos que possam ser fabricados ou confeccionados nos laboratórios da Universidade.

Um desses equipamentos já está em fase de testes. É o protetor de face, produzido em impressoras 3D, utilizando um plástico especial (polímero) que impede a contaminação. O protótipo foi apresentado ao Reitor da UEA, Cleinaldo Costa, na manhã desta segunda-feira, 23, e foi desenvolvido pelo engenheiro mecânico Aristides Rivera Torres, professor da EST/UEA; e pelos alunos Tânia Ramchandani, discente do curso de Medicina e Ariel Amzalak Eremita, discente do curso de engenharia elétrica.

“Nosso objetivo é incentivar a produção em larga escala desse equipamento e distribuir aos profissionais de saúde que estão trabalhando na linha de frente no combate ao Conoravírus em nosso estado. Estamos tomando todas as medidas para cuidar da nossa comunidade universitária, tanto no aspecto físico, quanto mental. Suspendemos as aulas presenciais e implantamos o teletrabalho para os servidores. Estamos envolvidos ainda na implantação de serviços que poderão ser apoiados pelas autoridades de saúde e comunidade no combate a pandemia”, explicou Cleinaldo Costa.

A UEA está ajudando na manutenção de vários serviços, entre eles o Call Center, na Escola Superior Ciências da Saúde (ESA/UEA) para orientações. A intenção é auxiliar para que o fluxo do atendimento presencial nas unidades de saúde seja reduzido. Vamos ainda ajudar a oferecer orientações ativas e receptivas para diminuir os danos que o vírus pode causar à população, realizar recomendações para evitar a disseminação da doença, falar sobre atitudes simples da nossa rotina que podem reduzir o contágio. Haverá também um reforço dos especialistas no Centro de Telessaúde (ESA/UEA), que atenderá, remotamente, profissionais e pacientes de todo o Amazonas para diminuir a necessidade de deslocamento para a cidade de Manaus.

“Vale ressaltar que além da produção do protetor de face, na Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), também estamos captando insumos para a produção de máscaras, de álcool em gel, nos laboratórios de química da Instituição e para reparos nos ventiladores, equipamento de respiração artificial utilizado em unidades de terapia intensiva (UTI¿s ). Todos os esforços para o planejamento da logística, fomento e execução das ações necessárias será extremamente importante no combate a Covid-19. Seguimos firmes na missão de ajudar o governo e a população, potencializando a educação e a ciência em prol do bem comum”, finalizou o Reitor.

Ajuda psicológica durante a quarentena

Para auxiliar alunos, colaboradores e comunidade em geral, a UEA criou uma Comissão de Saúde Mental, coordenado pela psicóloga Sônia Lemos , doutora em Saúde Coletiva e professora da instituição, juntamente com o grupo de professores psicólogos que atuam nos cursos da UEA.

“Nossa equipe estará a postos e respondendo aos questionamentos por meio das redes sociais da UEA, como Instagram, Facebook e Twitter. Iremos dar esse apoio para ajudar a tirar dúvidas e levar suporte aos que estão em quarentena, na certeza de que iremos superar este momento e retornar às nossas atividades normais”, completou Sônia. 

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