Presidente evocou soberania nacional em Cúpula da Biodiversidade.
O presidente Jair Bolsonaro discursou nessa quarta-feira (30), na cúpula da Biodiversidade das Nações Unidas. Este ano o evento ocorre paralelamente à Assembleia Geral da ONU, aberta pelo Brasil na semana passada. São dezenas de chefes de Estado que participam dessa reunião de cúpula. Eles gravaram os discursos previamente.
Bolsonaro disse que a exploração racional dos recursos naturais de forma sustentável é uma prioridade do governo. O presidente afirmou que, além da proteção do meio ambiente, o novo Marco da Biodiversidade precisa levar em consideração os problemas sociais.
Jair Bolsonaro voltou a defender a soberania do Brasil na Região Amazônica. Antes do discurso dele, o presidente da França, Emmanuel Macron, justificou que a União Europeia não vai referendar o acordo comercial com o Mercosul, por entender que os países do bloco ameaçam aumentar o desmatamento. Macron disse também que é a soja transgênica que nutre o desmatamento na Amazônia.
Na noite dessa terça-feira, o ex-vice presidente e atual candidato à Presidência dos Estados Unidos Joe Biden também falou sobre a Amazônia. E ameaçou que, se for eleito, pode impor sanções ao Brasil se não houver redução do desmatamento.
Em resposta a eles, Bolsonaro voltou a dizer que a soberania brasileira na Região Amazônica é inegociável.
Além da Amazônia, a região do Pantanal Mato-grossense também sofre com as queimadas. A comissão temporária externa do Senado que acompanha as ações de enfrentamento aos incêndios no Pantanal convidou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para uma audiência pública.
A iniciativa é da senadora Soraya Thronicke, do PSL de Mato Grosso do Sul. Ela avalia que será uma oportunidade para o ministro prestar informações sobre as medidas adotadas pelo governo para contenção e prevenção das queimadas. O requerimento também pede que o ministro avalie as políticas de proteção da flora e da fauna da região.