Atletas paralímpicos do Amapá conquistam 25 medalhas em São Paulo

Superação, marcas alcançadas e muita emoção, assim foram os três dias de competição das Paralimpíadas Escolares 2017 em São Paulo (SP), onde 13 atletas paralímpicos amapaenses disputaram diversas modalidades esportivas. Ao todo, eles conquistaram 9 medalhas de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, com a melhor participação do Amapá entre as cinco edições já disputadas.

A 11ª edição das Paralimpíadas Escolares ocorreu no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, e proporcionou aos 944 paratletas de todos os Estados brasileiros e Distrito Federal competirem em atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas e com duas novidades: basquete em cadeira de rodas e futebol de 5.

Dentre essas modalidades, os atletas de diversas escolas amapaenses se destacaram no atletismo, natação e arremesso de dardo, disco e pelota. Cada um com uma história cheia de obstáculos, mas, também, de superação, como no caso da jovem Pâmela Moraes, de 17 anos

Foto: Divulgação / Agência Amapá
Pâmela não fala, possui deficiência auditiva e dificuldades motoras, contudo isso nunca a impediu de correr, literalmente, atrás de seus sonhos. A jovem conquistou medalha de ouro no atletismo 1.500 metros, prata nos 400 metros e bronze nos 100 metros.

Não só para Pâmela, mas para todos que estavam presentes, suas disputas foram carregadas de emoção. Sua mãe, Jucilene Ramos, que a acompanhava, conta uma pequena parte da trajetória da filha: “Pâmela não andava, usava cadeira de rodas e não imaginava que ela iria enveredar para o atletismo. Faz 3 anos que ela é paratleta e só tem surpreendido”, disse.

Todos da delegação estavam satisfeitos, pois além das medalhas, os resultado aidna renderam as pré-convocações de Kaiki Renan e Kely Santos pelo Comitê Paralimpico Brasileiro (CPB) para iniciarem treinamento de alto rendimento em janeiro.

O paratleta Kaiki Renan Costa estava exultante com suas 3 medalhas de ouro nas modalidades arremesso de peso, dardo e disco. Era sua primeira vez em competição dessa magnitude. O jovem, que tem paralisia cerebral e treina há três anos, já sonha com a próxima competição. “Estou muito feliz com minhas medalhas e sonho com as Paralimpíadas 2020”, disse.

Foto: Divulgação / Agência Amapá
O chefe da delegação paralímpica amapaense, Rodrigo Ikegami estava satisfeito com os resultados.

“É gratificante ver nossos alunos/atletas fazerem parte de um evento grandioso e sendo campeões em suas modalidades. Isso não se mede, não se paga. Dá vontade de trabalhar mais, de oferecer oportunidades a outras crianças com deficiência, que ficam enclausuradas em um mundo que é de todos. A vida fica muito melhor, quando nos deparamos com a superação dessas pessoas”, concluiu.

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