Acreano nascido em seringal ganha quarta medalha da Amazônia na Paralimpíada
Nascido em um seringal de Cruzeiro do Sul, o acreano Edson Pinheiro também medalhou nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Ele ganhou o bronze na prova dos 100 metros da classe T38, para atletas com paralisia cerebral, com o tempo de 11 segundos e 26 centé
Redação | Atualizado
Nascido em um seringal de Cruzeiro do Sul, o acreano Edson Pinheiro também medalhou nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Ele ganhou o bronze na prova dos 100 metros da classe T38, para atletas com paralisia cerebral, com o tempo de 11 segundos e 26 centésimos. Esta foi a quarta medalha da Amazônia na Paralimpíada.
Edson Pinheiro capinou quintal e queimou tijolo antes do auge na Paralimpíada do Rio. Foto: Alaor Filho/CPB
A falta de oxigenação no cérebro causou a lesão que afetou os movimentos do braço direito de Pinheiro, filho de um soldado da borracha e de uma dona de casa. Edson Pinheiro começou a carreira esportiva no tênis de mesa, mas depois se apaixonou pelo atletismo.
“Eu vim de uma cidade bem distante, um lugar onde não tem muita expectativa. Passei muitos anos fazendo trabalho braçal para ajudar a família. Cresci, fui para Rondônia, comecei a praticar tênis de mesa, depois fui para o atletismo. Não consigo pensar em outra coisa se não o atletismo. Já capinei quintal, queimei tijolo. Não me arrependo de nada, e tudo foi gratificante para chegar até aqui”, disse o acreano.
Até o momento, as quatro medalhas da Amazônia na Paralimpíada estão bem distribuídas: Pará, Tocantins, Rondônia e Acre com uma medalha cada. São duas de prata (Matheus Evangelista, de Rondônia, e Alan Fonteles, do Pará) e duas de bronze (Ítalo Gomes, do Tocantins, e o acreano Edson Pinheiro).
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A Paralimpíada encerra no domingo (18), mas atletas da região amazônica ainda podem trazer três medalhas até lá. Todos são de esportes coletivos e lutam pelo bronze em suas respectivas modalidades: Cláudia Oliveira, mato-grossense do goalball; e os amazonenses Laiana Rodrigues, do vôlei sentado, e Guilherme Costa, do tênis de mesa.
O goalball feminino já decide medalha nesta sexta-feira (16), às 12h30 (horário local), quando a seleção brasileira enfrenta os Estados Unidos na luta pelo bronze.Já os amazonenses só entram em ação no sábado (17). Guilherme Costa disputa o bronze por equipes no tênis de mesa contra a Eslováquia, a partir de 15h30. Já a disputa por medalha no vôlei sentado entre Brasil e Ucrânia, com Laiana Rodrigues em quadra, ainda não teve o horário divulgado.
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