A partir da adesão ao Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA)/Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água (Qualiágua), no final de 2016, o Governo do Tocantins acordou com a Agência Nacional das Águas (ANA) o cumprimento de 156 metas de monitoramento e divulgação de dados de qualidade da água no prazo cinco anos, conforme vigência do contrato.
Este trabalho já foi iniciado, começando pela bacia do Rio Formoso, onde a equipe técnica da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) já está atuando. “Esta é uma bacia que vem apresentando uma grande demanda de água pelo setor agrícola. Por isso, o seu monitoramento é feito regularmente pela Semarh”, explicou o diretor de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Aldo Azevedo.
Para 2017, foram estabelecidos 30 pontos, que compreendem a avaliação de seis parâmetros: oxigênio dissolvido, condutividade, PH, turbidez, temperatura da água, temperatura do ar e simultaneamente a vazão, de forma a abranger todo o Estado. O valor do contrato com a ANA é de R$ 1.166.000.
Sobre os pontos estabelecidos, Aldo ressalta que “a meta será incrementada ano a ano, tanto em número de pontos quanto em número de parâmetros analisados, até atingir a meta total dos 156 pontos acordados com a Agência Nacional de Águas”.
Qualiágua
Com adesão voluntária, o Qualiágua parte do pressuposto de que os dados de qualidade da água são importantes para diversos públicos, como: gestores públicos, pesquisadores, estudantes e empresas. Os parâmetros mínimos a serem coletados nos pontos de monitoramento envolvem aspectos físico-químicos (transparência, temperatura da água, oxigênio dissolvido, pH e Demanda Bioquímica de Oxigênio, por exemplo), microbiológicos (coliformes), biológicos (clorofila e fitoplâncton) e de nutrientes (relacionados a fósforo e nitrogênio).