Pontos de desmatamento ilegal são identificados em Porto Grande, no Amapá

'Operação Protetor dos Biomas' aconteceu em uma área rural de Porto Grande e foram identificados 25 pontos de desmatamento ilegais na região.

No período de 20 a 25 de maio foi realizado mais um ciclo da ‘Operação Protetor dos Biomas’ , uma ação integrada da Polícia Civil do Amapá. A operação aconteceu em uma área rural do município de Porto Grande, distante 108 quilômetros da capital Macapá). Foram identificados 25 pontos de desmatamento ilegais na região.

Ainda na semana de operações, foi apreendida uma espingarda calibre 12 e oito munições de calibres diversos em um alojamento de uma área de mineração. Além disso, foram feitas fiscalizações em rodovias e ramais, para detectar transporte ilegal de produtos provenientes da floresta e de animais silvestres. Ninguém foi preso.

Operação Protetor dos Biomas realizada pela Polícia Civil do Amapá. Foto: Divulgação/Polícia Civil AP

Conforme a polícia, o município de Porto Grande foi selecionado devido o elevado número de alertas gerados na região entre 2023 e 2024. A ação busca investigar a prática do desmatamento ilegal.

A ação foi realizada por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), com apoio do Departamento de Polícia da Capital (DPC), do Núcleo de Operações em Inteligência da Polícia Civil do Amapá (NOI), da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (Deccp) e da Delegacia de Polícia de Porto Grande.

Operação da Polícia Civil do Amapá investiga desmatamento ilegal. Foto: Divulgação/Polícia Civil AP

Lei de Crimes Ambientais

Pessoas envolvidas em algumas destas práticas, podem responder pelo crime previsto no art. 50-A da Lei de Crimes Ambientais, que diz que desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização de um órgão competente tem pena de reclusão de 2 à 4 anos e multa.

*Por Isadora Pereira, do g1 Amapá

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Pará perde Mestre Laurentino; artista completaria 99 anos em janeiro de 2025

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

Leia também

Publicidade