O ministro de Meio Ambiente (MMA), José Sarney Filho, deu o aval para que o Mato Grosso, de forma autônoma, realize a captação de recursos financeiros internacionais para a execução de políticas públicas de conservação, preservação, gestão ambiental e desenvolvimento rural sustentável. A proposta é implementar as metas assumidas na Conferência do Clima de Paris (COP 21), em dezembro do ano passado, que preveem zerar as taxas de desmatamento ilegal, fazer a recuperação de áreas degradadas, paralelamente, com aumento da produção por meio uma política de desenvolvimento sustentável e de inclusão da agricultura familiar.
O secretário executivo da Sema, André Baby, explica que agora o próximo passo é obter a anuência também da Comissão Nacional para REDD+ (Conaredd), que faz a gestão nacional das Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal. “Mato Grosso já tem feito conexões internacionais para buscar apoio financeiro e parcerias para executar as ações proposta, mas de forma alinhada com o governo federal e com o objetivo primordial de implementar o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012)”.
Sobre a PCI
Em seu primeiro eixo, produzir, a estratégia de Governo prevê a substituição de 6 milhões de hectares de pastagens de baixo rendimento por cultivos de alta produtividade, dos quais 3 milhões de hectares para grãos, 2,5 milhões de ha para a pecuária e meio milhão para floresta plantada.
O objeto neste primeiro eixo é alcançar ainda 6 milhões de hectares de florestas nativas no manejo florestal sustentável. No segundo eixo, o conservar, a estratégia é manter 60% de cobertura vegetal nativa, zerando o desmatamento ilegal até 2020. Além disso, está em fase de estudo a recuperação de 2,9 milhões de hectares de Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). O terceiro eixo foca na inclusão social.