Os meses de agosto, setembro e outubro, registraram a alteração de mais de 1.400 km² da cobertura florestal na Amazônia por degradação. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), deste total, 779 km² são de áreas desmatadas por corte raso e 611 km² correspondem à degradação florestal. Além disso, 31 km² de desmatamentos não confirmados, conforme registro do Deter, o Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real.
Arte: Luiz Eduardo Miranda/Portal Amazônia
Arte: Luiz Eduardo Miranda/Portal Amazônia
Baseado em dados de satélites, o Deter é uma ferramenta que dá suporte à fiscalização de desmatamento e demais alterações na cobertura florestal ilegais, que é utilizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As imagens são analisadas e no prazo de até cinco dias após a passagem do satélite mapas de Alertas de alteração na cobertura florestal são enviados ao Ibama.
Os alertas podem ser realizados por remoção drástica da cobertura mais rasa da floresta, como também por eventos de degradação como a exploração de madeira por corte seletivo.Os resultados do Deter devem ser analisados em conjunto com as informações sobre a cobertura de nuvens, que afeta a observação por satélites.