Sobrevoos foram feitos na região do sul do Amazonas, parte do Acre e norte de Rondônia, conhecida como AMACRO.
Novas imagens divulgadas hoje pelo Greenpeace Brasil mostram que, apesar da queda significativa do desmatamento na Amazônia neste ano, a floresta ainda queima em ritmo alarmante.
Segundo Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil, “essas novas imagens deixam claro que, além de monitorar e controlar o desmatamento na Amazônia, o governo também deve investir em medidas para prevenir incêndios florestais na região. Uma estação mais seca, combinada com um El Niño mais forte, está criando o cenário perfeito para o aumento das queimadas na Amazônia. Este é um momento crucial para o futuro do planeta – o poder público deve implementar um plano de ação integrado que reconheça os impactos da crise climática e foque não apenas em acabar com as queimadas, mas também em responsabilizar quem destrói a floresta”.
Muitos são os fatores que podem estar contribuindo para o aumento do número de queimadas na Amazônia. Além da influência do El Niño, o desmatamento disparou nos últimos anos. As queimadas de 2023 estão sendo identificadas em áreas já desmatadas no passado, como parte do processo de limpeza para novas pastagens e plantações.
Todos os anos, o Greenpeace Brasil monitora e documenta as queimadas e o desmatamento na Amazônia. A floresta tropical é vital na luta contra as crises do clima e da biodiversidade que se desenrolam no mundo. O Brasil deve sair de um modelo econômico baseado na destruição dos recursos naturais para um sistema que valorize a floresta em pé, os direitos e conhecimentos ancestrais dos povos indígenas e comunidades tradicionais e promova a justiça social.